Encontro por meia tarde, pro meu indeciso perceber
Tão singular quanto as provisões do teu ego
E n'um pequeno imprevisto, havia um certo destemido
que paira sobre as palavras, e qual ela seria?Junto à quem deve, mundo à quem vive
São dois espelhos, retratos de cotidiano
Desencobrem as vergonhas alheias
De cada taba de um índio, de cada falha de um mesmo consigo...São pequenas forças, e nada impera sobre a saudade
de recortes de jornais, de revistas atemporais
Vendendo ao que nos é vendido aos olhos
Prendendo ao que nos é prendido aos corposE ali o concreto, e do pouco afeito - de ruas enfeitadas
creriam alguém, que desvinculassem à sua realidade?
Pouco é o que se foi, agora é o que se terá
dentro de tudo, fora de nada
Longe, e nem perto da jornada.
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As Crônicas de Uma Poesia Ausente
PoesíaA poesia que sempre se ausenta: logo, o autor se abrevia. Um misto de diferentes composições transformam um mundo, onde a poesia encontra o seu lugar. De mim, apenas as palavras. De alguém, apenas suposições. Do universo, espero as conspirações à me...