Todo amanhã...jaz um sinal em tempo.
Esperando a manhã, todo contemplar do sol...
Antes, vigiam-se as estrelas vagantes pelos céus
Depois, espreitam-se as nações pelo canto do rouxinol
E, por entre eles, eis que estamos aqui
E, por entre eles, eis que estamos a viver
Um novo dia, que não venha a tardar...
Um novo dia, que não venha a perceber...D'entre as crianças, tão somente órfãos
cantarolam os versos desejosos - e se desejarão.
Expressam o abraço, enquanto condessam as mãos.
Pequeninos fostes, tão somente temerosos
recitavam lembranças, nas quais não se lembrarão;
Dançavam o Reisado, enquanto choravam os sãos.Tagarelavam, sorriam e percebiam n'eles alegres.
E foste o tempo, incompreendendo os ponteiros.
E foste o segundo, desaprendendo os inteiros:
- As horas mais altas, de qualquer ventania.
- As horas mais altas, de qualquer capitania.
- As horas mais altas, de qualquer vilania.
- As horas mais altas, de qualquer arrelia.É o ciclo, que desaprende a viver.
É o ciclo, que te prende a todo capaz.
É o ciclo, que aprende a perder:
- Tudo que restou, e o que ainda virá...
- Tudo que conquistou, e o que ainda almejará...Quantas vidas! (Os que nascem e os que morrem)
- E assim, observem os que correm...
...todo e qualquer tempo, e fogem!Quantas vidas!(Os que percebem e os que fingem)
- E assim, lembrem os que amam...
...todo e qualquer firmamento, e vivem!
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As Crônicas de Uma Poesia Ausente
PoesiaA poesia que sempre se ausenta: logo, o autor se abrevia. Um misto de diferentes composições transformam um mundo, onde a poesia encontra o seu lugar. De mim, apenas as palavras. De alguém, apenas suposições. Do universo, espero as conspirações à me...