Guarda-se as palavras. Só basta sentir-los. Um olhar, um abraço. O corpo é um só, uma variante de parábolas que co-existem, que dialogam-se entre si...Perfeito dicionário natural de autonomia, ou - dentro de nós, DNA!
Um só destino, várias veias de incertezas - por onde passam o sangue ativo de própria alma, de próprio espírito. Eis que nos alimenta e nos renova! Somos fechados n'um corpo, mas livres por sangue - de Jesus.
Decerto, cada dia é um novo ânimo; todos os abre-e-fechas dos olhos serão abertos logo pela manhã. Há de nascer novo dia! E há de esperar, mesmo contra a esperança. Ser feliz. E é o que importa!
Os nós desencontrados por nós; quem desatou os nós foram nós mesmos. Sejamos livres por obediência e fechados por vontade: o amor vitimou-se para que o amor vivesse, o amor entregou-se para que o amor tenha valor...e nisto basta, e por três dias naturais ao que és hoje, o amor reviveu sobre os escombros da levianidade...e vive até hoje! E sempre...
A chave que abre o coração é a alegria. Um possível dentro de todo impossível, faz tudo acontecer. Entre eu e você. Entre eu e todos. Entre eu e o Universo. Tudo além de nossa paciência, de nossa vitalidade...o tempo é o que nos resta!
E o silêncio que desordena as palavras é a felicidade. Mais calmo que as ondas tempesteais de litorais, mais brando que as engrenagens situais de nossos ossos...E o tempo é o que nos desperta!
Um pouco. E adiante. E sem olhar para trás.
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As Crônicas de Uma Poesia Ausente
PoetryA poesia que sempre se ausenta: logo, o autor se abrevia. Um misto de diferentes composições transformam um mundo, onde a poesia encontra o seu lugar. De mim, apenas as palavras. De alguém, apenas suposições. Do universo, espero as conspirações à me...