Capítulo Dezenove
Tão linda quanto a Aurora Boreal.
Mystic Falls, Inglaterra
-1863.
As espadas finas como agulha se encontravam de um modo elegante e sofisticado. O cabelo ruivo ia ao vento a cada movimento brusco da jovem dama dos belos olhos verde cristalinos como a água. Cada movimento rápido com agilidade era mostrado com destreza bela jovem, um único erro a faria repetir todos os movimentos, início após início. Seu perfeccionismo a tornava a mais perfeita das perfeitas, a única coisa que a diferenciava de uma rainha seria uma coroa de ouro com esmeraldas no topo, onde claro, se localizaria seu trono vermelho como seus agradáveis fios de cabelo flamejantes. Enquanto a jovem de calças justas lutava contra seu oponente, seus pensamentos voavam em meio as lâminas, pulando no meio da dança elegante de espadas. Seu poder de persuasão percorria em não só em suas falas nada humildes, mas como em seus atos e decisões decorrentes de toda a sua educação e mimo. Essa é Aurora Dilaurentis, a joia rara feita de Rubi e esmeralda, a rainha sem coroa, a rosa com espinhos não fixada no jardim. A perfeição não era o suficiente para o seu querer, ela precisava de mais, muito mais do que os homens poderiam oferecer a ela.
Ela queria poder, mais poder do que já possuía.
Sua personalidade Apática a tornava poderosa, porém, vulnerável a olhares de inveja.
A dança de espadas havia acabado. Um leve suspiro da Dama apareceu, não demonstrou cansaço aparente, pois cansaço é uma imperfeição, e Aurora não tolerava imperfeições. Tudo ao seu redor deveria ser do jeito que estava em sua mente. Chame-a de mimada, uma pessoa com falta de dogmatismo, ela não se importa. Seus olhos apreciam o que vêm, e seus ouvidos detestam o que ouvem. Um sorriso lateral apareceu em seus lábios avermelhados, a certa satisfação procurada por sua visão foi achada após o cavalheiro tirar o equipamento de proteção de Esgrima. A cada sorris dado por ele, era um motivo de Aurora aprovar suas próprias decisões tomadas em meio às noites passadas aqui, para não ser nada em vão, somente a tentativa de ser atrativa para o tal Homem.
Seu nome, se pronunciava com Glamour: Stefan Salvatore. O primeiro e provavelmente o mais merecedor de seu coração.
Aurora mordeu os lábios vendo a cena tão interessante aos seus belos olhos observador até o único defeito; e para ela, ele não aparentava ter nenhum se quer. Aurora estava tão entediada por ter repetido a dança de espadas mil vezes, ela queria emoção para uma noite, Aurora precisava de inspiração para continuar no poder de onde ela foi tirada para estar com Stefan na iminência do luar. Seus cabelos lisos e picotados ficaram fazendo companhia aos seus ombros satisfeitos e bem desgastados pelos movimentos dolorosos da pratica feita por obrigação. Aurora não sabia ser só Aurora, como era talentosa e inteligente. Inteligência é um talento natural querido por todos, mas obtido por poucos.
E Aurora possuía tal dom.
- Como se sente pra amanhã à noite? Ficar nervosa não é uma opção.
- Não há questão de nervosismo quando já se sabe o resultado. Por favor, Stefan, não duvide das minhas capacidades de novo. - Ela tirou o equipamento de proteção dando acesso a lua, iluminar sua pele era um privilégio. - Eu não preciso de sorte.
- Só porque ganha todas as vezes, não garante a sua vitória. - Stefan se aproximou de Aurora com segundas intenções.
- Quando você vai aprender a reconhecer uma mulher perfeita quando vê uma, pequeno Salvatore? - Aurora serrou os olhos mordendo os lábios.

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Esplendor
FanfictionElena Gilbert é uma integrante da família mais bem sucedida de Mystic Falls, localizada na Inglaterra. Uma garota que se julga uma garota sem sorte, pois tem um romance secreto com um membro da família Salvatore. Seu nome, é Damon. Eles se comunicam...