XXIII

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                                                                        Capítulo Vinte e Três

                                                                                   Destruída

Meu nome é Katherine Pierce. Um nome peculiar o bastante para ter mais de dez significados em referência a uma única pessoa: A mim. Tive uma história triste a ser contata a ouvidos amadores, o que, de fato, não falta por aqui. Meu vestido de noiva arrastava-se no chão, espalhando as lembranças de sangue pelas ruas criminosas da família Salvatore. Pelo visto, os guardas desta mansão não tem nenhuma utilidade além de dar continuidade a suas vidas alcoólicas enquanto estão deixando a vida de todas entrarem em perigo, até mesmo as de suas bundas cheias de cerveja. Porém, não os culpo de ter um emprego completamente relaxado, pois, o líder ensina seus seguidores de forma com que sigam sua maneira de vida, ou seja, eles obedecem a Giuseppe Salvatore e o imitam, pensando ser algo produtivo. A Amante e R.J são uma dupla surpreendentemente farta de conhecimentos sobre manter sua identidade completamente anônima, entretanto, todos nós humanos miseráveis possuímos falhas em nossos corpos e almas medíocres; basta acha-la e você estará no controle. Ter controle seria algo elementar, algo caloroso que com certeza tem de testar sua personalidade por estar com tanto poder em mãos. E é este jeito usado para dividir os manipuladores dos honestos.

Enquanto meus passos lentos caminhavam até a mansão incompetente viam-se sombras correndo pelos corredores, sendo abafadas pelas cortinas vermelhas da mansão pálida. Algumas damas e outros cavalheiros corriam na mesma direção. A direção percorrida pelos economistas seria a do quarto de Stefan Salvatore, o marido e confidente de Elena Gilbert. Como sei de tanta coisa sobre a mansão Salvatore? Sou observadora o bastante para notar pequenos detalhes em um texto pobre em especificações implícitas; passei a última semana inteira observando Elena Gilbert e suas decepções dentro deste lugar infernal, então imagino ter tido tempo o bastante para preocupar-me com detalhes pequenos como minha compaixão aos herdeiros Salvatore. As janelas carmesins foram abertas, vendo uma mulher de cabelos avermelhados sendo carregada por dois médicos da mansão. Aurora pelo visto não possuía limites, sempre querendo estar por cima da verdade, esmagando-a com uma mentira tão convincente quanto tal.

Meus punhos fracos foram até os portões dourados, estavam muito bem trancados pelo visto. O vestido branco ensanguentado estaria sendo dominado pelas folhas marrons no chão devido as árvores muito próximas a mansão tanto odiada e, que provavelmente um dia será alvo de contos históricos assustadores de um psicopata por dinheiro e um assassino louco. Apoiei minhas forças no portão enquanto os cabelos finos eram levados pelo vento em busca de pás e liberdade. Tive os olhos castanhos arregalados quanto ouvi as portas enormes abrirem-se e revelar um homem loiro alto de olhos azuis; seus fios loiros iluminados pelo sol tinham um efeito dourado comparado ao chão cinza. Suas mãos fortes foram até seus cabelos preocupados, agora temidos.

Seus olhos azuis encontraram minha presença, tomei um susto súbito pela frequência obtida através de seu olhar. Os lábios avermelhados pareciam não acreditar em ter minha presença bem ali naquele momento. O vestido foi avistado por seus olhos, o sangue o deixou ainda mais preocupado com a situação eminente a sua responsabilidade. Suas mãos abriram o portão dourado, os pés apressados desceram das escadas vigiadas por duas fênix na entrada e vieram até o portão abrindo-o e me tendo em seus braços.

— Oh, Elena, por onde esteve? — Seu abraço deixou-me com a temperatura levemente elevada.

Não respondi absolutamente nada, tive receio de responder erroneamente em sua presença. Seus olhos queriam hipnotizar-me para vomitar as palavras que seus ouvidos gostariam de ouvir.

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