Esplendor

XXII

                                                                            Capítulo Vinte e dois

                                                                        O Casamento Vermelho

O buquê de flores distintas estava em minhas mãos; meus pés estavam estremecendo todo o tapete vermelho. O vestido branco cintilava pelo chão enquanto as pétalas de rosas eram jogadas pelas criadas, uma delas se chamava Mary. Os olhos dos pássaros admirando minhas vestes e meu bom espírito demonstrado por meio de um sorriso falso admiravam até os seres mais minúsculos. O teto estava luminoso, cristais pendurados nas luminárias contendo um toque angelical perfeito, chegava a emocionar a vista. Comecei a caminhar até o altar onde se encontrava Stefan Salvatore, meu futuro presente. Senti minhas mãos suarem enquanto seguravam o buquê, a aliança era segurada por Caroline que estava ao lado de Stefan. Ambos sorriam enquanto olhavam para mim, a emoção do momento era indescritível, principalmente a falta de uma presença incerta na cerimônia: Damon Salvatore.

Minha mente dava sequência em um lugar babélico, pois com as lembranças de ontem a noite seria o suficiente para meu corpo desabar neste tapete carmesim. Giuseppe segurava meu braço enquanto meus pés iriam ao encontro do altar repleto de flores e decorações de deixar o queixo cair. Concentrar na cerimônia seria meu objetivo desde a minha tentativa de ter uma noite tranquila, pelo visto, falhei miseravelmente. Katherine e seu rosto continuavam em minha memória, a mensagem da Amante no campo florido pelas cores da noite do dia das bruxas; tudo causava desordem em meu corpo, porém, o equilíbrio devia ser mantido, sem ele eu garanto uma queda fatal não seria surpreendedor.

O violino e o piano transmitiam paz a minha mente e corpo. Subi no altar finalmente olhando nos olhos de Stefan, o tão esperado chegou ao presente, e o futuro a partir de agora virará passado quando a aliança entrelaçar em meu tato. Seus olhos estavam radiantes, suas vestes estavam mais finas que o normal visto por mim e pelos outros. Pude sentir seu entusiasmo vindo de seu interior lilás. O meu vermelho com seu Azul resulta em um lilás cheio de segredos e amores incomparáveis a todas as cores no mundo.

Ele segurou minha mão, senti um arrepio forte vindo de uma energia desconhecida, da qual eu acredito que seja a de Stefan. Não entendo como seu sorriso pode continuar constante sabendo de tudo o que eu pude esconder de seu saber. Minha curiosidade para ouvir seus votos me matava a cada segundo de espera. Nossos olhos sucintos foram até o padre, o que irá decidir minha vida a partir de agora, além de minhas palavras finais é claro.

— Estamos aqui na presença de uma união amorosa entre uma dama. — Ele ergueu um braço em minha direção. — E um cavalheiro. — O braço esquerdo foi a Stefan. — Os sobrenomes de um deles se tornará um só desta vez, trazendo continuidade a sua linhagem familiar. Hoje, a união de seus amores tornaram tudo mais claro e objetivo para seus sentimentos. Podem falar seus votos, por favor.

Stefan pegou um papel do bolso de seu terno. Minhas mãos suavam a cada ação feita em cima do altar, tinha de controlar meu nervosismo para não gaguejar na leitura. Stefan parecia seguro de si, o suficiente para não derreter-se em pura ansiedade. Seus lábios estavam vermelhos, provavelmente o morder de seus dentes havia provocado tal repercussão. Meus olhos atentos observavam cada detalhe, provavelmente um sinal de ansiedade, eu tenho que parar.

— Elena Gilbert. Meus sentimentos por você desde o início foram colocados com sinceridade. Seu falar, seu jeito único e superior a tudo me faz querer ficar cada vez mais perto de uma amizade, mas não só uma simples amizade, um romance do qual eu nunca poderia esquecer facilmente. Agora estou aqui eternizando nosso amor em um documento, em um salão cheio de pessoas; você e elas são as testemunhas de minha completa e sucinta sinceridade em um único pedaço de papel. Eu a amo com sentimentos ardentes e com o meu sorriso otimista.