XXIX

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                                                                        Capítulo Vinte e Nove

                                                                                 Ao Alvorecer

A dama adormecida presenciava a energia do alvorecer, de olhos fechados. Seus cabelos castanhos mergulhavam na extrema claridade do sol ao amanhecer, os cílios perfeitamente longos da dama a faziam mais feminina. A pele com um leve tom moreno reluzia feito ouro na presença da maravilha do universo: O Sol. As mãos da camponesa com o rosto copiado descansavam sobre seu peito, do qual ainda possuía um coração batendo. O sangue adormecido circulava em suas veias atrevidas a obter a cor vermelha vívida, como a cor de vários fatores incondicionais, e impossíveis de serem pronunciados no momento. Os lábios feito rosa, com o poder de destroçar ou agradar qualquer um, neste momento, estavam indefesos. Katherine estaria indefesa, sozinha em um quarto completamente desconhecidos por seus olhos, incapacitados de se abrir e ver tudo novamente. A bela cópia da nobre estava adormecida, esperando seu momento triunfante para acordar. Quando os cabelos castanhos acordassem, os olhos azuis acompanhados de fios dourados estariam esperando por ela, pois eles nunca haviam saído dali, desde a queda do anjo.

O príncipe da dama disfarçada de nobre estava sentado, esperando por seu acordar. As lágrimas ontem à noite não foram o suficiente para demonstrar sua tristeza. Quando os olhos dele viram o anjo cair em direção ao chão, ele quis gritar o mais alto que pôde. O vidro a machucava nas costas quando caiu na grama molhada pela chuva, a lua testemunhou tudo e não teve a compaixão de pedir ajuda. As rosas em sua mão, formando um buquê vermelho, seria o futuro presente de Katherine, o qual Patrick não teve a chance de dar a ela. Ele a faria uma surpresa, caso ocorresse o fim do espetáculo. O braço do jovem rapaz tinha manchas de sangue pela camisa. Algumas manchas o fizeram ter flashes de ontem à noite, malditas lembranças não esquecidas por sua mente. Mas infelizmente, nossas lembranças funcionam assim.

Quando temos algo bom, nós esquecemos. Quando temos algo ruim, nós lembramos.

É realmente difícil fazer escolhas quando um dos lados está comprometido com outra mão. Este problema é enfrentado pelo juvenil aristocrata de apenas vinte e quatro anos, uma idade boa para fazer escolhas para definir as linhas de seu destino. Há sempre um "porém" ao planejar as linhas, pois algumas morrem durante seu trajeto. Uma tesoura poderia decidir tudo entre os apaixonados relutantes a não admitir o amor resistente, e se a tesoura os cortasse, tudo estaria perdido em um lugar desconhecido, inexplorado. Os dois não querem ser separados, pelo contrário, querem permanecer unidos a todo custo, mas há "porém" novamente: A flor ainda não desabrochada tem segredos obscuros, onde só podem ser descobertos se Patrick ferir seus dedos com os espinhos, contudo, não ligar com o sangue escorrendo por suas mãos condenadas.

Katherine Pierce não estava morta, mas sua voz sim. A dama não poderia falar enquanto dormia, ou abraçar enquanto dormia.

Muito menos beijar enquanto dormia.

Mas há algo não morto em Katherine enquanto dormia: Sua mente.

Um médico entrou ela porta com uma prancheta. O Rapaz levantou-se no mesmo momento ao ouvir o barulho da porta se abrir. Patrick não podia negar a si mesmo, estava morrendo de preocupações com estado de Katherine. Ele deu mais uma olhada na cama responsável por sustentar Katherine, a bela adormecida esperando por seu príncipe a beijar.

— Bom dia, doutor. — Patrick estava com olheiras, uma aparência nada agradável, mas ela não dava à mínima.

— Bom dia, Sr. Dilaurentis. Deixe-me ver... O paciente neste quarto seria Elena Gilbert, correto?

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