Esplendor

XXI

                                                                        Capítulo Vinte e um

                                                                       Especial Halloween

                                                                                    A cópia

(Desculpem-me caso ocorram alguns erros de digitação, prometo corrigir depois <3) 

— Como... Como teve êxito em conseguir escapar do porão? — Perguntei ainda paralisada com os fios ruivos.

— Fácil. — Aurora sorriu abocanhando a maçã agora com duas partes mordidas. — Só tive o trabalho de identificar o tamanho de sua inteligência ao deixar as chaves perto o suficiente, minha cara Gilbert. Tenha mais inteligência da próxima vez que tentar ser má; acredito que não seja seu melhor talento.

— Você joga extremamente sujo.

— Não tem como ganhar um jogo difícil jogando em pratos limpos, Elena.

Aurora era um gênio do mal altamente maligno. As correntes de atitudes dóceis me impediam de pegar a primeira coisa a minha direita e atirar em seu rosto invejável. Odeio admitir isso, mas Aurora possuía a beleza nunca obtida por mim. Seus olhos venerados me olhavam intensamente, como uma serpente espreitando a presa para cravar os dentes. As mãos delicadas de Aurora faziam gestos graciosos, pelo visto, passar praticamente dois anos isoladas não a impediu de continuar a ser uma dama de sangue puro. Eu a odiava por isso, eu tinha inveja. Como alguém poderia causar-me um pecado do qual nunca tive por ninguém? Sempre pensei ter tudo, por isso nunca me preocupei em desejar os pertences de outros, mas, Aurora despertou a inveja dentro de mim, por desejar sua beleza.

Mantive e calma; estabilizei o pânico tentando não pensar em como seriam as coisas se descobrissem se Aurora estava bem aqui no meu quarto, viva! Respirando, falando, andando e fazendo da minha vida o pior dos infernos. Sinto muitas saudades da época em que minha única preocupação era me preocupar sobre meu casamento com Stefan, as possíveis ameaças de Caroline também entram na lista. Retive meu olhar completamente apavorado. Concentrei o máximo de ar meus pulmões fracos. Em seguida, soltei todo gás carbônico carregada de preocupações.

— Se eu fosse você, estaria arrependida de não ter me dado as chaves, Elena. — Aurora se levantou do sofá de seda. — Adquiriu mias um inimigo a sua imensa lista. Como se sente sendo tão burra e nada estrategista? Se quer realmente ganhar esse jogo é preciso ter liderança...

— Você irá obter sua queda pelo seu próprio hedonismo, Aurora. Você não pode e não deve entrar no meio de todo o ocorrido até agora! A sua presença pode mudar tudo e todos por aqui.

Aurora sorriu e ficou a um centímetro de meu rosto. Não hesitei em encarar seu rosto. A face feroz amedrontadora o suficiente para ocasionar a queda de mil homens apenas com um único olhar.

— Devia ter pensando no assunto antes de ter a curiosidade de fuxicar os livros do Stefan. — Debochou-me a ruiva. — Como se chama isso mesmo? Insegurança...

— Insegurança do que exatamente? Você não sabe nada...

— Pare de repetir isso, está me causando dores de cabeça. — Aurora se distanciou pegando uma taça de vinho na mesa. — Eu sei mais sobre você do que pode imaginar nesta sua cabecinha de meio cérebro. O quão tão longe um romance secreto com os lindos olhos azuis pode durar?