Antes de começar, peço desculpas pela demora, caros leitores dessa história. Enfim, aproveitem, capítulos serão postados com mais frequência (eu espero)
Capítulo Quinze
A amante de Shakespeare.
Após a minha visita ao canto de Stefan a poucos cinco minutos, me encontrei sozinha novamente, e honestamente, a solidão seria a melhor companhia da qual eu poderia querer naquele momento. O silêncio era tão chocante quanto às folhas amarelas da árvore simpática e colossal atrás do banco feito em homenagem à mãe dos irmãos Salvatore. Ficar sozinha não era tão ruim quanto parecia ser como dizem em livros, diários ou contos para crianças dormirem, era como ter algo dividindo sua alma ao meio, compartilhando com meu corpo magro e com minha sombra tão solitária quanto eu.
Forcei meus pensamentos a desviarem de uma curva perigosa, onde o castigo seria pensar nos Salvatore, o que na verdade não é tão ruim, mas, minha mente está lotada de pensamentos turbulentos e maremotos incontroláveis. Então, prefiro me negar o prazer de pensar nos meus romances a manter minha mente estável e com a maior quantidade de saúde possível para enfrentar os pesadelos que esta casa proporciona, ou devo dizer, a propriedade onde ninguém deve ser castigado ao ponto de colocar os pés.
O luar infelizmente me encarava como se a culpa fosse toda minha, sem ao menos ter acontecido nada, porém eu sinto ser julgada por olhos, me sinto observada enquanto estou apenas com olhos no céu escuro como minha mente que mais parecia uma janela. Realmente, minha mente é um lugar misterioso e confuso, onde pensamentos sem sentido sempre estão flutuando por aí, onde ideias estão surgindo de repente; parecem ser inteligentes o bastante, mas na verdade é apenas mais uma das que jogo fora no lixo, como os demais sentimentos que tento abrir mão para sempre, sem machucar o que realmente importa.
O frio agradável agora insuportável me consumia de dentro para fora, como se minhas veias estivessem virando meros cristais de gelo. Levantei o vestido e caminhei até a porta com trancas fechadas, automaticamente meus olhos se arregalaram como os olhos de uma criança vendo uma montanha de doces e brinquedos, mas infelizmente não com o mesmo sentimento.
A maçaneta estava fechada, logo, o frio riu de minha derrota como se tudo aqui ao redor deste terreno fosse uma competição, uma batalha da qual eu nunca vou conseguir vencer por conta própria ou sozinha. Soltei os cabelos em chances de conseguir calor o suficiente para não congelar na noite mais fria do que meu coração poderia estar agora. E sim, eu pretendo esfria-lo o máximo que posso, pois ai, posso mascarar minhas lágrimas com sorrisos, posso ajudar meus pesadelos a brincarem de sonhos, e enquanto minha sinceridade... Somente com o espelho.
Por quê? Por que quando tudo parece estar bem simplesmente uma estrela se vira para mim e sussurra enquanto durmo: Você fracassou, como sempre fez, Elena Gilbert, você não passa de uma perdedora muito talentosa. Talvez eu devesse checar o surgimento das estrelas em nosso mundo, são tantas porque devem ser resultados de pecados, cada uma representa um pecado cometido por alguém apaixonado ou apenas com um coração mal.
— Está procurando por isso, apaixonada?
Virei-me para a figura sombria, com uma capa preta ao redor de seu vestido, seu capuz cobria seu cabelo, seu rosto era coberto por uma máscara de cera, o desenho posto na tal máscara não era algo que se usaria em um baile como o anterior, era completamente bizarro. Engoli o suposto medo ao ver que em suas mãos haviam as chaves da porta e na outra o mesmo punhal envenenado posto por mim enquanto cavalgava. Ela era, que todo tempo estaria me atormentando

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Esplendor
FanfictionElena Gilbert é uma integrante da família mais bem sucedida de Mystic Falls, localizada na Inglaterra. Uma garota que se julga uma garota sem sorte, pois tem um romance secreto com um membro da família Salvatore. Seu nome, é Damon. Eles se comunicam...