Milla

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FELIZ NATAL PESSOAL!
Desejo a todos um fim de ano maravilhoso, um natal abençoado e cheio de amor, saúde e paz!!!
Fico muito feliz pela receptividade que teve essa história e mais feliz ainda por cada palavra que digito nela. Pois ela é muito especial para mim!
Quero que vocês se sintam abraçados por mim e curtam muito esse capítulo tão especial quanto essa data.
Beijinhosss 😘
Bora pra leitura?
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— Você ligou para o seu pai? - toco em seus ombros levemente enquanto ele estava concentrado lendo no sofá e mesmo assim se assusta.
— Liguei quando você estava cochilando - me diz sem tirar os olhos do livro — Seu pai acabou de pagar o seu resgate e vem te buscar mais tarde. O plano deles é de te deixar em algum lugar que não foi dito ao seus pais  e ai de lá voce se vira. Só que eu vou estar lá. Eu não sei onde te deixarão, mas vou saber e te espero para te ajudar a chegar em casa - dessa vez ele me olha e com seu olhar consigo sentir segurança.
— Tenho medo de eles fazerem alguma coisa comigo antes de te encontrar - meu coração acelera e já não consigo conter algumas lagrimas que saem involuntariamente.
— Vai ficar tudo bem. Fica quieta o tempo todo, não retruca. Não tenta deixa-los irritados e vai dar certo, eles não querem problemas com sua familia, querem te largar o quanto antes e aproveitar a grana. - Segura minha mão e acaricia se aproximando.
Nos beijamos novamente e eu não consigo mais viver sem isso. Vou sentir falta desse carinho.

Comemos um lanche o que seria nosso almoço e ele recebe uma ligação. Ele fala muito firme com  a outra pessoa o que imagino ser seu pai. Ele não tem paciência com ele e isso ele deixa bem claro. Consigo entender que eles estão resolvendo como e em qual lugar vão me deixar e a cada palavra dita, mais ansiosa eu fico. Esse misto de sentimentos que tenho, me deixa ainda mais aflita. Quero muito sair daqui e ao mesmo tempo temo pelo Killer.
— E aí? Me fala? O que foi resolvido? - falo tão rápido que essa frase sai quase como uma única palavra.
- Daqui a meia hora eles estarão por aqui. Você vai com meu tio e acho que você percebeu que eu fui duro quanto a não mexer com você, para que não cause problemas posteriores. Enquanto meu tio te larga em algum lugar, meu pai o espera no aeroporto estão indo para o México. E eu fico te aguardando lá.
— E que lugar é esse? - me mantendo perto dele, meu medo aumenta cada vez mais. — E você não vai com eles?
— Na estrada velha antes de chegar  campinas, vou estar te esperando entres os trens abandonados. Vou sim, mas meu voo é mais tarde, consigo te deixar em casa e depois pegar minha pequena e ir viajar. - diz com carinho, sela com um beijo em minha testa e logo me abraça.
— Tudo bem, tudo bem - já sinto meu corpo estremecer sem a minha vontade.
— Confia em mim, vai dar tudo certo.

Logo a porta se abra estrondosamente e me assusto ao ver a cara do Jarbas. Apenas encaro o Killer, ele me dá um sutil aceno com a cabeça me lembrando que tudo ficará bem.
Sou puxada com força pelo Killer ele amarra as minhas mãos e se aproxima do meu ouvido e diz que ama disfarçadamente enquanto me prende. Me forco para não soltar um sorriso involuntário e digo também em forma de espirro (sou boa nisso).
Sou levada vendada no carro e desse momento em diante já sinto o final dessa fase e o começo de uma outra muito difícil: a saudade!

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