Pessoal estou viajando e fiquei sem celular, consegui pegar um emprestado hoje, então vou escrever por aqui mesmo. Como já falei antes, geralmente quando escrevo por aqui o capítulo fica menor, porque conforme vai aumentando o tamanho do texto o celular vai travando... É tenso. Mas espero que gostem. Beijinhos!!!
******************************Acordo de madrugada e vejo ela ao meu lado, com o meu filho no ventre, em um quarto maravilhoso e além disso é incrível pensar que tudo aqui é meu. Ao contrario do que pensei, eu sou sim um homem de sorte.
Aproveito para ficar olhando para ela, admirando, sentindo, tocando e beijando sua barriga e enquanto faço esses carinhos, eu penso na Laurinha e o quanto ela ia amar ter uma família normal. Penso também que a Camilla é tão nova e mesmo assim tão madura, enfrentando tudo isso melhor que muita mulher por aí.
Amanheceu e tento acordá-lá com cuidado, quero vê-lá feliz e não assustada.
— Amor bom dia - beijo seu ombro a mostra.
— Bomm diaaa - ela diz com uma voz dengosa e vindo para um abraço.
— Dormiu bem? - tiro seu cabelo do rosto.
— Dormi melhor do que qualquer pessoa na face dessa terra. - rimos.
— Eu vou sair do quarto e peço para trazerem um café da manhã para você. Enquanto isso eu vou para o hospital conversar a respeito de nós dois para o Dr. Mauro e talvez eles nos ajude a falar com seu pai. Ele é a melhor pessoa para isso, ele é mais velho que seu Pai, tem mais experiência de vida e também devido a todo carinhos que eles sentem um pelo outro, facilite as coisas.
— Boa ideia amor. Espero que dê certo, mas se não der, resolveremos de qualquer forma e tem que ser hoje. Não quero mais fingir que não te conheço.
— Sim, claro. Mas amor se prepare pois não será fácil. Eu te sequestrei e isso será uma informação muito forte para todos.
— Eu sei - ela chora
Tento acalmá-la e logo desco para pedir o café da manha e voar para o hospital. Uma ansiedade perturbadora me atinge, um misto de medo e vontade de resolver tudo. Doutor Mauro sabe do meu passado, sabe de tudo que já fiz, sabe que participei de um sequestro. Mas agora saberá que eu sou o sequestrador da filha de uma pessoa muito importante para ele, e falar isso me deixa com medo de como ele agirá comigo. Talvez se arrependa de ter me dado confiança e autonomia.
— Bom dia Mauro - entro em sua sala e me sento a sua frente.
— Bom dia empresário! - responde com bom humor, bom humor que eu talvez estrague.
— Eu preciso ter uma conversa séria com você. Podemos conversar fora daqui, talvez ir tomar um café em algum lugar?
— Claro! Vamos lá! - ele tira seu torno da cadeira, veste-o e saímos.
Quando chegamos no local eu respiro fundo e começo a contar a ele toda a história. Percebo que conforme eu vou contando sua expressão muda e então ele começa a falar:
— Como você quer que eu diga para o meu melhor amigo que ele autorize sua única filha que ainda é uma menina a namorar o sequestrador que a engravidou em um local qualquer? Como você acha que eu faria isso? Nenhum pai. Me esculte. Nenhum pai aceitaria isso.
— Eu sei. Mas por favor me entenda! Eu a amo mais que tudo. Ela me fez eu chegar até aqui, ela me fez eu querer ser melhor, eu mudei por ela, para ela, para merecê-lá. Entende?
— Daniel eu não quero me meter. Eu adoro você. Sei que você não é o Killer. Mas isso não cabe a mim, não quero me envolver nisso.
— Tudo bem. Eu te entendo! Obrigada da mesma forma!
Saio de lá despedaçado. Já imaginando o que me espera.
Volto para a pousada e já procuro a Milla. Me informo antes com um funcionário e descubro que o Dr. Pedro não estaria por lá, então vou tranquilo para o quarto dela.Vejo a porta aberta e vou entrando, ela está dormindo em sua cama como um anjo, me deito ao seu lado e a beijo sem acordá-la.
— Quem é você? O que está fazendo na cama da minha filha? - a mulher sai do banheiro gritando, vem para cima de mim e Camilla acorda.
— Mãe! Calma!
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Sequestro
RomancePlagio é crime! Os direitos são reservados. Essa obra já foi registrada. Meu nome é Daniel. Eu fui criado para ser bandido, sou filho do pior deles, todo medo que um dia eu senti na vida se transformou em ódio, eu faço parte de todos os crimes, só...