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One Hundred Twenty-One//LUA

Suspiro quando acabo de lavar a loiça do jantar. Tinha-se passado 4 dias desde a morte do meu pai, mas ainda sinto como se fosse ontem. Anastácia pensa que é a rainha do mundo, agora que é conhecida como a viúva do Mark Young, pensa que é a dona do mundo!
Nash tinha ido ao aeroporto buscar as meninas, os namorados delas e o resto do pessoal, assim dizendo, estou com o Ben. Sozinha. E a Sasha- coitada ía-me esquecendo da cabra da minha irmã - saiu com um suposto amigo.
Sai da cozinha, subindo as escadas até ao meu quarto e tento ver se recebi algum e-mail do meu advogado. Agora de que se trata?
Bem, eu não vou deixar tudo o que o meu pai construiu, a casa que ele tanto lutou e os direitos que aquela cabra não tem direito cair nas mãos daqueles assassinos. Nunca na minha vida!

- Posso?
- Não.- respondi seca.
- Também não precisas ser assim!
- Tudo o que vem da tua raça é para ser tratado desta maneira.- rosno - Agora sai do meu quarto que ele foi limpo ontem.
- Estás a chamar-me lixo?- ele rosna.
- Ah desculpa! Não era lixo, era um verme que trás em si uma doença muito grave!- sorri cínica e fechei a tela do meu computador.
- Vá lá Grace! Não precisas ficar assim! Sabes que eu não tenho culpa nem nada a haver com isto!- ele guincha.
- Mas tu sabias.- olho-o - Mas tu sabias e não fizeste nada!- aumento o meu tom de voz. - Depois dizes que me amas, amas um cu! Eu já não estava a reconhecer-te antes, mas agora, conheço-te muito menos! Onde está o Ben que fazia de tudo para que ninguém me magoasse?! Ode está!- empurro-o.
- Lua... Eu não sabia que te estava a atingir. - ele tenta desculpar-se.
- Enfia as tuas desculpas no teu cu e desaparece! - fechei-lhe a porta na cara.

***

Estávamos em casa da Hope, juntamente com o Jackson e o respetivo namorado, no seu vislumbrado quintal, sentados à volta da fogueira, rindo e alguns bebem

(Ponham a música)

Levanto-me após uns minutos e entro em casa da Hope, aquela mansão imensa, arrastando-me até ao balcão. Olho lá para fora e vejo todos a sorrir e a gargalhar, mas eu não conseguia estar ali. Era como se eu estivesse a sujeitar-me a algo que eu não me senti bem em estar.
Sento-me no chão, pensando em como eles estão a fazer grandes esforços para me por a sorrir, a tentar mesmo muito! Vejo Gilinsky caminhar até mim e abaixar-se ao meu nivel no chão.

- Então Young? Não fiques assim!- ele sorriu, tentado contagiar-me, mas foi em vão. - Queres algo?
- Não... - murmuro.
- Pelo menos, volta para ali! Vai fazer-te bem! Não precisas sorrir nem nada, apenas fica ali connosco! Assim sabemos que estás ali, a salvo. - ele põe o meu cabelo que tapava a cara para trás.
- Só vou à casa de banho. - sorri e ele levantou-se, para voltar para lá.- G!
- Sim?- ele olha-me.
- Obrigada!- sorri e ele mostra os dentes num sorriso.
- Oras, de nada! É o meu trabalho como amigo!

Corro até à cãs de banho, mas sou atraída por um papel no casaco do Nash. Olho para lá para fora outra vez, vendo que ele não está a olhar, nem ninguém e ai pego no mesmo. Sento-me no chão, abro e vejo que é do hospital. Tem o nome dele, data de nascimento, do que ele sofre, isso tudo, até que...

- Não...- ponho a mão na boca. - NASH!- grito. Sinto alguém correr.
- O que se pa...- sinto ele parar e quando olho o mesmo, ele estava estático.
- Quando me ias dizer?- pergunto levantando-me.
- Lua eu...
- Quando me ias dizer que estás numa fase terminal e que vais ser internado daqui a 15 dias?!- pergunto entre o choro.
- Lua eu... Eu não ia-te contar agora... Com isto a acontecer-te eu, eu achei melhor esperar!- ele coça a nuca. - Eu só estou a ser-te um fardo, para ser sincero.
-Não estás!- agarro a sua cara. - Eu amo-te! Eu am...- ponho a mão na boca e vou à cada de banho vomitar.
- Estás bem?- ele fala preocupado.
- Sim! sim!- limpo a boca - Deve ser para o período. - falo segura.
- Mas Lua... - ele ajoelha-se ao meu lado. - Eu amo-te! Não interessa o que acontecer!- ele sorriu.   

Olá!
Bem está aqui um capítulo de jeito.
Bem, nos comentários uma de vocês - ela sabe quem é- pronto, comentou algo que fiz por distração e acabei explicando o porquê. Bem, ela deu-me - eu pelo menos entendi como isto - um conselho.
As coisas não estão fáceis comigo. Sinto às vezes que não dou o meu melhor para vocês e as coisas na minha vida também estão mais para lá doque para cá. Então, não, eu não vou parar de escrever, até porque vocês animam-me e muito! Graças a vocês estamos onde estamos e a fic não era nada sem vocês e eu vou ser forte por vocês! Não me vou descair por vocês!
Pois vocês merecem o melhor de mim! Eu vou ser forte e espero que vocês estejam aqui para mim, quando eu puder dizer-vos "Eu sinto-me bem" e não "eu sinto-me morta por dentro."
Eu amo-vos. ❤💕

All the love, Sammy xx