One Hudred Fifty-Eight//LUA

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Barulhos eram ecoados por todo o hospital; as paredes azuis espalhadas pelos mesmo já me eram familiares; pessoas andavam como se fossem robôs, não ligavam a ninguém. Simplesmente, estava sentada no chão frio do mesmo, encostada à parede azul bebé, ao lado do gabinete do médico. Quando aquelas palavras saíram da boca do mesmo, senti omej mundo desmoronar e eu, agora, não conseguia chorar. As minhas lágrimas pareciam ter desaparecido. Talvez porque sinta que, se ele for, ele vai para um lugar melhor; não vai sofrer mais; e vai deixar-nos com orgulho. Mas por um lado, apetece-me chorar sem lágrimas porque o vou perder.
Fui ao quarto dele e sento-me ao seu lado, observando o mesmo a dormir.

- Tão angelical...- sussurro.- O pai é tão angelical não é bebé?- ponho a mão na minha barriga.- Ele ai ficar bem. Eu acredito.

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