Stupid Love | ✓

Capítulo 22

O carro de Justin para em frente a minha casa, abro o sinto de segurança e desço do mesmo com a mochila nas costas. Justin nem se quer ao menos disse "Tchau!", simplesmente saiu cantando pneu. Agora, eu teria que enfrentar a minha mãe, ela fara um escândalo na escola. Minha mãe é muito explosiva qualquer coisa a irrita, ao contrario do meu pai que é calmo e sempre tenta ter um bom dialogo para esclarecer tudo.

Assim que entro em casa percebo que a mesma esta vazia, meus pais ainda estão trabalhando e eu não terei que enfrentar nenhum dos dois agora. Jogo a minha bolsa no chão, tiro as sapatilhas e me deito na cama. Minha mãe sempre conversou comigo sobre sexo, sempre que tem oportunidade ela toca no assunto, isso não é um tabu aqui em casa, mas contar sobre essa mentira de Igor para os meus pais será algo complicado.

Entro no banheiro, tiro a roupa e coloco no cesto de roupa suja, entro de baixo do chuveiro, tomo um banho e lavo os cabelos. Depois me seco, vou até o guarda roupa e visto um short branco e uma blusa azul marinho lisa. Vejo no celular que ainda são 13 horas da tarde, pego o meu violão e me sento na cama.

He wasn't what I wanted, what I thought, no.

Ele não era o que eu queria, o que eu pensava, não.

Ha wouldn't even open up the door.

Ele não iria nem abrir a porta.

He never made me feel like I was special.

Ele nunca me fez sentir como se eu fosse especial.

He isn't really what I'm looking for.

Ele não é realmente o que eu estava procurando.

Pratiquei mais umas duas horas e depois guardei o violão, eu teria que fazer alguma coisa para passar o tempo. Desci para a sala, liguei a televisão e fiquei assistindo a decima primeira temporada de Supernatural. Eu já assisti todas as temporadas, a cada temporada lançada me apaixono ainda mais pela serie, já nem sei de onde eles tiram tanta historia para contar, ainda espero Deus aparecer nessa serie porque até Lúcifer já mostrou as caras.

Depois de horas assistindo Supernatural e ficar chocada com o fim do ultimo episódio disponível, fui fazer o jantar já estava perto dos meus pais chegarem e aquele maldito frio na barriga me consumia. A porta foi aberta e os meus pais entraram, vindo em direção à cozinha.

— Oi, filha. — disse papai.

— Oi, pai. — respondi me sentando a mesa e ele beijou a minha testa.

— Estou morrendo de fome. — disse mamãe.

Coloquei um pouco de comida no prato, estava sem fome só ia comer para os meus pais não ficarem reclamando que eu só como as besteiras da escola. Fiquei brincando com a salada no prato enquanto tomava coragem para falar com eles.

— Mãe, podemos conversar no meu quarto? — pergunto.

— Aconteceu alguma coisa? — ela pergunta.

— Sim, — entorto os lábios de nervosismo. — uma coisa muito pessoal.

— Alice, que coisa essa? — pergunta papai.

— Ah pai, é uma coisa de garota. — falo apreensiva.

Nunca conversei essas coisas com o meu pai e não iria começar isso agora. Eu sei que ele vai ficar sabendo de tudo, mas será pela minha mãe, não serei obrigada a passar por esse constrangimento. Levo o prato para a pia e subo para o meu quarto, sento na cama e a minha mãe logo surge na porta.

— O que aconteceu? – ela pergunta, sentando ao meu lado na cama.

— O diretor quer falar com vocês.