81. E-U T-E-N-H-O N-A-M-O-R-A-D-O!

34 7 0
                                    

Olá! Já falhei uma vez com as datas! E o pior é que tinha tudo escrito e preparado, mas não tive oportunidade de publicar, estou muito triste comigo mesmo. Este Capitulo é de certa forma Especial de Aniversário, que já foi dia 11 de Fevereiro! É verdade fez 3 anos que eu coloquei esta história no Wattpad, e eu quis celebrar este dia com um novo capitulo. 

Como já sabem a história está muito perto do final, e apesar de ainda nem ter acabado já estou cheia de saudades. Mas vamos deixar a conversa para os agradecimentos quando tudo realmente acabar! 

Quero-vos convidar a passar nas minhas outras histórias, todas disponíveis no meu perfil. 

Beijinhos & Boas Leituras!

------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PDV. Lúcia

Os tais especialistas chegaram, mas só um trazia o filho atrelado. Chateei a minha mãe tanto que ela já não me conseguia ouvir. O rapazito chamava-se Rupert, e era britânico. Eu tenho cá uma sorte. A Anippe encantou-se perdidamente por ele. Tinha um aspecto sustificado e deixou qualquer rapariga da aldeia de queixo caído, mas eu não o achei assim tão especial. Contudo era normal, éramos de realidades diferentes, elas nunca tinham visto um rapaz novo tão bonito, e também tão diferente, agora eu, felizmente já tinha visto coisas muito lindas na minha vida, logo a começar pelo meu amor.

Devido a questões linguísticas, o rapaz engraçou automaticamente connosco, afinal éramos as únicas que conseguiam manter uma conversa com ele. Mas ele estava constantemente a meter conversa comigo, a querer combinar coisas comigo, e isso estava-me a incomodar profundamente. Já tinha explicitado com todas as letras e mais algumas que era comprometida e que gostava muito do meu namorado. A nossa última conversa tinha sido sobre isso.

"- És linda Lúcia. – Elogiou, como se tinha tornado hábito nos últimos dias. Dei um sorriso forçado, estava farta daquela conversa da treta. Estávamos na esplanada do café local a tomar café, a Anippe estava para chegar. Nunca mais chega.

- Obrigada.

- Não tens que agradecer, é um regalo para os meus olhos observar-te. – Quase que vomitei com aquelas palavras, estavam a matar-me.

- Pára com essas cenas. – Pedi, levantando-me para me ir embora.

- Não consigo Lúcia, tu deixas-me assim.

- Então acho que deves ir ao médico, acho que estás enganado na causa. – Respondi seco. Mas ele mesmo assim não desistiu.

- Desde do dia em que te vi que o mundo se tornou um lugar melhor. – Falou, deixando-me surpresa com tanta estupidez. Pensei que não dava para ficar mais estranho.

- Lamento desiludir-te, mas ontem vi as noticias, e o mundo continua uma merda. – Respondi. – E já agora desde do primeiro dia que te digo que tenho namorado. – Relembrei.

- Mas ele não está cá, pudemos viver o nosso amor! – Exclamou.

- Qual amor? Não existe nosso amor. – Gritei. A sorte é que ninguém percebia o que eu estava a dizer.

- Não digas isso...

- Digo e volto a dizer, eu não quero nada contigo. De ti só quero distância. E-U T-E-N-H-O N-A-M-O-R-A-D-O! – Soletrei, para ver se fazia efeito, mas não fez.

- Estás enganada e eu vou-te provar. – Falou, antes de se levantar e ir embora."

Falei com a Anippe que não acreditava que ele fosse assim, isto porque o sacana junto dela quase que me ignorava, por isso é que eu gostava que estivéssemos os três. Comentei com a minha mãe que disse que eu estava a exagerar, que era apenas simpatia dele. Mas não era. Eu tinha que provar que ele era um falso manipulador, e que estava constantemente a atirar-se a mim, ou conseguir ir embora. Faltavam 3 semanas para voar de volta para Portugal e eu não conseguia pensar noutra coisa.

Love Will Tell Us Where to Go || ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora