40. Mas que pergunta foi esta?

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OIá, desde já queria pedir desculpas, por só atualizar agora, mas estive esta semana de férias com os meus pais, e nao tive muito tempo para ir ao computador, muito menos para escrever. Estive 5 dias enfiada na praia, com areia por todo lado e sol que me deixou estorricada, já deu para notar que eu nao gosto muito de praia, pois é, acho que é uma seca, pois não há nada de jeito para fazer, quando se era criança ainda se tinha os brinquedos para entreter mas agora já fica um bocado mal! ahahah

Espero que gostem!

PDV. Guilherme

Saí do balneário mais contente. Estava disposto a fazer um pequeno esforço para colaborar com o Gabriel, por muito que isso me custasse.

Encontrei a equipa toda reunida na entrada para a zona do campo, faziam um círculo à volta do Ruben, que parecia estar a dar as últimas indicações, aproximei-me tentado não dar nas vistas. Não estava nos meus planos um interrogatório, por isso tentei ser discreto.

- Quero que vocês se unam, para não termos uma derrota gigante… - Ordenou o Ruben, tentando permanecer sério. – É só um golo, e podemos dar a volta por cima.

Olharam uns para os outros, dirigindo de seguida o olhar para mim e para o Gabriel. Estávamos na forca, pelos olhares que lançaram, a maioria achava que a culpa era nossa.

- Podem dispersar. – Ordenou o Ruben, tanto eu como o Gabriel seguimos as suas ordens, mas fomos impedidos pela sua voz autoritária. – Vocês os dois ficam. – Estagnei, estava de costas para ele. Virei-me lentamente, fazendo os meus olhos encontrarem-se com os do Gabriel. – Eu quero que vocês se concentrem e trabalhem em equipa, senão estão os dois fora. – Senti um nó na garganta. Ele não é capaz. – De que me vale ter dois excelentes jogadores, se cada um joga para o seu lado? De nada. – A voz dele estava tão rouca, mostrava a severidade, era medonha. No entanto ambos assentimos, antes de nos dirigimos para perto do resto da equipa.

Enquanto me dirigia para perto dos meus colegas, senti uma mão no meu braço, que me fez parar. Quando me virei, dei de caras com o Gabriel. Mas o que é que este quer agora?

- Temos de cooperar. – Começou ele, enquanto eu permaneci calado. – Tu és novo na equipa, mas eu já cá estou à muito tempo, e é uma das melhores coisas que tenho. – Informou.

            - Eu compreendo. Eu amo o futebol, e neste momento quero ganhar este jogo custe o que custar. – Falei. – Tréguas? – Perguntei, estendendo a mão.

- Tréguas. – Respondeu, apertando a minha mão.

                                                      ***

Faltavam dez minutos para acabar o jogo, e felizmente estávamos a ganhar por 2-1, o que nos estava a dar confiança. Claro que os dois golos foram uma combinação bem sucedida do Gabriel comigo, apesar de ter sido eu a marcar ambos, o Gabriel tinha assistido de uma forma formidável. Depois de um high-five com o Gabriel, o meu olhar dirigia-se para a Lúcia, que saltitava nas bancadas com a Inês e o Duarte. Era felicitado pelos colegas de equipa e pelo mister, que delirava no banco com as nossas jogadas. E por fim olhava para a minha família, os meus pais, os meus tios e a minha prima, que parecia uma louca a gritar.

Enquanto nós parecíamos ter melhorado a equipa contrária estava a piorar, os ataques mal estruturados, e a falta de coesão na equipa levou-os pelo cano abaixo, algo que tinha acontecido na primeira parte connosco, mas felizmente a Lúcia fez de boa mediadora e resolveu a situação com astúcia e inteligência, que se fosse eu não me lembraria certamente.

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