Love Will Tell Us Where to Go || ✔️

45. Se ela me matar, eu mato-te

Olá, antes de tudo queria agradecer as 30k leituras, muito, muito, muito obrigada, do fundo do coração. Queria também agradecer os mais de 400 comentários, e os 2,700 votos, nunca esperei ter tanto! Mais uma vez obrigada :)

Se gostarem votem, nao custa nada e deixa-me muito feliz!

Boa leiura: 

PDV. Guilherme

Passei os 45 minutos da aula a tentar encontrar uma maneira simpática de falar com a Andreia. Não que lhe devesse explicações, porque não existe nada que me ligue a ela, mas apenas por consideração, e para não haver equívocos, porque a Lúcia é que vai ficar a mal vista da história, porque lhe tirou o par… Estou mesmo a ver a cena!

Fui mais o António até à cantina para almoçar, o comer até parecia prestar e assim sempre poupava o dinheiro de ir comer ao Snack-bar existente à frente da escola e os quilos a mais que essa acção me fazer aumentar na balança.

- Então tu e a Lúcia entenderam-se? – Questionou o António, fazendo-me sorrir.

- Sim, entendemos. Mas eu agora tenho um problema… - Desabafei, suspirando, procurando uma solução para o problema.

- Andreia. – Adivinhou e eu assenti. – Não lhe deves explicações. – Que novidade!

- Pois não, mas a cena que ela vai armar quando descobrir. – Era esse o meu problema já estava a ver todo o aparato, as amigas dela, e tudo a ladrar em alto som…

- Vai ser algo que até pode aparecer no jornal da escola. – Comentou. Eu apenas lhe lancei um olhar mortífero.

- Era suposto ajudares a encontrar uma ideia não piorares a situação. – Resmunguei, vendo a sua cara de ofendido com a minha intervenção.

- A solução é simples. – Fiz sinal para ele continuar, eu queria ouvir a sua ideia milagrosa. – Então, vais ter com ela e dizes a verdade, ou meia verdade. – Olhei para ele do género “Estás a gozar com a minha cara?”

- Quando mais pensas numa coisa muito elaborada, mais matas a cabeça, e de certeza absoluta que não resulta, por isso simplifica. – Argumentou muito convicto.

Não era de todo uma má ideia, mas também não era nada do que eu tinha em mente, mas eu também não tinha nada em mente, por isso, tinha de me render aos argumentos do meu melhor amigo e esperar que a Andreia tivesse num bom dia.

                                                                  ***

Depois de almoçar, acabamos por nos sentar, numa das mesas, no polivalente a conversar sobre as férias e sobre uns novos jogos de PSP que estavam para sair. O espaço estava vazio, devido a muita gente ainda estar a ter aulas, quando senti alguém a sentar-se atrás de nós. Virei-me para ver de quem se tratava e era o Rui.

Desde do pequeno incidente não tínhamos trocado qualquer palavra, e pela reação do António, ele também não.

- Guilherme. – Ouvi-o a chamar-me e virei-me para ver o que ele queria.

- Diz.

- Podemos falar?

- Sim, claro. – Respondi. Não era por não concordar com algumas das suas acções que ia deixar de lhe falar totalmente. O tempo que estivemos sem conversar foi totalmente por culpa dele, porque pela minha parte não teria acontecido. O António levantou-se mas foi interrompido pelo Rui que lhe pediu para ficar, e ele voltou ao seu lugar.