Primeiro de tudo queria agradecer os 1,600 votos, muito obrigada, nunca pensei chegar a tantos, nem aos 1,000 quanto mais passar os 1,600. Muito Obrigada a todos os que votaram, e votam, do fundo do coração muito obrigada :) Se gostarem do Capitulo, Votem!
Boa leituraPVD. Guilherme
- Merecias levar com um martelo na cabeça. – Ameaçou o António depois de eu lhe contar o que dito e feito.
- Querias que eu fizesse o quê? – Perguntei, fazendo-me desentendido.
- Que lhe dissesses o que tinhas escrito na mensagem, que pelo que parece ela não chegou a ler. – Respondeu-me, mostrando o que era óbvio.
Quando comecei a contar, ele estava todo feliz com um sorriso na cara, mas á medida que eu ia avançando na história o sorriso desvaneceu-se, dando lugar a uma expressão mortífera na minha direção.
Que mal tinha eu feito?
- Se queres que te diga, não me arrependo. – Afirmei convicto. – Ela tanto fala comigo como me ignora. Estivemos bastante tempo sem conversar. Quando ela estava triste quem é que a apoiou? Moi. – Respondi á minha própria pergunta apontando para mim. – Quando a alegria voltou, praticamente passou a ignorar-me, e a dar a sua atenção ao estúpido do Gabriel, eu por acaso sou algum boneco? – Perguntei-lhe.
As palavras estavam sufocadas na minha garganta á muito tempo. Sempre que ela precisava, lá ia o troxa ver se a menina estava bem, se precisava de alguma coisa, nem que fosse desabafar. De certa forma eu estava farto de tudo o que se passava.
- Tens razão. – Concordou comigo. – Também não percebi o facto de ela logo ter simpatizado contigo, será que me podes explicar? – Engoli em seco ao ouvir a sua pergunta. Como iria eu explicar algo do que prometi guardar segredo?
- Foi no dia em que nos encontramos no parque… - comecei, tentando-me lembrar do que lhe dissera ao telefone nesse dia, e o que falei também no dia seguinte. Uma ponta solta era o suficiente para ele perceber que a história não estava a bater certo e eu teria de contar tudo. – Estivemos a falar, e simpatizamos logo um com o outro. – Conclui.
Nem eu acreditava no que estava a dizer, não era totalmente mentira, mas também não era totalmente verdade. Como é que duas pessoas que se conhecem num dia, se tornam tão próximas como nós nos tornamos nos dias seguintes? Teria de haver algo muito forte que as ligasse…
- Estranho. Ela apegasse muito às pessoas, mas nunca a vi a fazê-lo tão depressa. – Falou ele, enquanto nos dirigíamos para a sala de música onde íamos ter aulas.
- Olha bem para mim! – Pedi, dando uma volta para mostrar o meu corpo. – Está na cara o porquê! – Gozei.
Começamos os dois a rir feitos parvos. Duas miúdas passaram por nós e ficaram a olhar para nós pasmadas, e nós ainda nos rimos mais.
- Mas diz lá que não querias meter as tuas patinhas de leão na gazela? – Perguntou-me deixando-me sem palavras.
- Por amor de Deus, achas que eu estou assim tão desesperado? – Olhei para ele, tentando sem sucesso fazer uma cara séria. Mas ambos nos desmanchamos novamente a rir.
- Não sei, diz-me tu? – Eu ri-me da sua pergunta. – Mas agora falando a sério, não estás a pensar declarar-te? – Perguntou-me, ao recompor-se do riso.
Eu olhei para ele de forma séria, nunca tinha pensado nisso de forma séria, principalmente depois da conversa que tinha tido com a Lúcia, ela propriamente tinha dito com todas as letras que estava interessada na minha pessoa, o que de certa forma me agradava, mas daí a ir a correr declarar-me estava um logo caminho.
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Love Will Tell Us Where to Go || ✔️
Roman pour Adolescents[COMPLETA] Quem conhece Lúcia, sabe do que ela é capaz, ou seja de tudo. Doida e amante de pura adrenalina, atrai confusões por natureza. Por outro lado Guilherme veio ali parar por engano, mas rapidamente começa a derreter corações, mas apena...