Love Will Tell Us Where to Go || ✔️

30. Agora aguentas-te à bronca.

Olá, antes de mais quero agradecer todos os comentários no capitulo anterior, Muito Obrigada.

Queria também pedir que lessem a minha mais recente história, Mine, na qual já publiquei o primeiro capitulo. O Link está em link externo. Ainda esta para brevemente, mas mesmo assim resolvi colocar um primeiro capitulo, para se perceber mais ao menos do que se trata. Pedia então que a adicionassem á vossa biblioteca, porque a sua continuação está para muito breve.

Se gostarem do capitulo nao se esqueçam de carregar na estrelinha que está á vossa direita!

Boa leitura!

PDV. Guilherme

- Porquê?

Oh não, o que é que eu fui dizer…

Quando vi a Lúcia na minha frente, a olhar para mim á espera de uma resposta fiquei sem pio. A Inês pedia para ela ter calma, mas parecia estar a ser ignorada pela amiga. Eu queria e tentava falar mas parecia que nada saía da minha boca, era como se de um momento para o outro tivesse ficado afónico.

- Podes-me explicar porque é que não queres ouvir falar em mim? – Questionou-me novamente, certamente á espera de uma resposta minha.

- Não te precipites. – Aconselhou o António, e ia para dizer algo mais, mas eu fiz-lhe sinal para se calar, eu é que tinha de resolver o assunto.

Levantei-me do chão, olhando para a Andreia, que tinha um leve sorriso no rosto, e coloquei-me á frente da Lúcia. Como era um bom bocado mais alto que ela, o que fazia com que ela tivesse de inclinar a cabeça para trás para olhar para mim, e eu consequentemente para baixo.

- Podemos falar? – Perguntei. Não queria falar á frente de todos, principalmente da Andreia, mas também não sabia bem o que ia dizer. Ela apenas assentiu, e afastamo-nos um pouco da sala para falar mais à vontade.

- Agora já me podes dizer porque é que não queres ouvir falar de mim? – Voltou a questionar-me. Ela estava a fazer uma tempestade num copo de água, não havia necessidade de estar assim tão nervosa, e principalmente para repetir a pergunta. – Pensei que íamos ficar amigos… – O que está ela a tentar dizer?

- E continuamos, acho eu. – Gaguejei ao ouvi-la. - O que é que isso tem a ver com isto? – Perguntei confuso como o rumo que a conversa estava a ter. Ela estava a por em causa o que eu lhe tinha dito.

“pensei que íamos ficar amigos”, mas não somos?

- Para dizeres o que disseste, não deves ter em muita conta o que me tinhas dito ontem. – Eu estava atónico com o que estava a ouvir, ela era ótima a fazer dramas onde eles não existiam sequer.

- Estás a fazer uma tempestade num copo de água. – Falei, ela tentou intervir mas eu não permiti e prossegui com o meu discurso. – Sabes o que isto está a parecer? – Perguntei, não lhe dando tempo sequer para falar. - Uma daquelas cenas clichés dos filmes em que alguém não ouve nem um quarto do que foi dito, mas começa a imaginar filmes. – Argumentei. Nunca me passaria pela cabeça que ela era desse género, de dramatizar por coisas tão pequenas.

- Eu não estou a imaginar nada, eu ouvi! – Afirmou.

- Ouviste? Tu ouviste uma frase de toda a conversa e já estás a imaginar um cenário qualquer. – Ripostei, já irritado. – Sabes uma coisa? Eu até me vinha explicar, mas perdi a vontade toda de o fazer com o teu discurso. Vai perguntar ao António, á Andreia, a quem quiseres o que é que estávamos a falar e depois sim, vem ter comigo para termos uma conversa séria. – Falei. As palavras saíram da minha boca, sem eu ter qualquer controlo sobre elas.