I Know What I Know (Camren)

Cap. 67 - Epílogo.

É, é isso. É o fim. E mesmo que a segunda temporada esteja por vim. É o fim de I Know What I Know. Cara, vocês não imaginam como eu amei escrever essa história. Foi tão divertido trazer algo diferente para vocês. E, eu sinceramente devo desculpas por demorar praticamente três anos para escrever. É, carinhas, comecei essa belezinha em 2014. Nossa, como sou lerda. E, para vocês que estão desde o começo, obrigada pela paciência, pelo apoio, por todas as palavras de incentivo. Sabe, 2016 foi um dos piores anos pessoalmente para mim, mas, sempre ler um comentário legal, um 'amei' já fazia meu dia melhor. E, vocês que chegaram a pouco tempo, muito obrigada por dar uma chance a essa fic (mesmo que o começo dela não seja lá muito bem escrito hahaha) Se tem algo que eu amo é ler os comentários (os do wattpad então, por zeus, passo as vezes o dia todo lendo a dando risada). Eu sempre amei escrever e saber que vocês gostaram me deixa extremamente feliz da mesma forma de quando tinha seis anos e ganhei meu primeiro 'excelente' em uma redação.

Obrigada a todos.

E espero que gostem desse final.

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Pov Camila.

Tirei a camiseta que eu vestia, jogando dentro do armário, puxando a blusa azul clara, padrão dos internos cirúrgicos do hospital. Fiz o mesmo com a calça jeans que eu usava, vestindo a calça azul em seguida, sem me importar que estava rodeada de homens e mulheres, todos internos no Hospital Iglesias.

Amarrei meus cabelos em um rabo de cavalo, antes de me abaixar para amarrar os cadarços do meu all star, também azul. E, assim como todos os dias, dos últimos dois meses, tentei ignorar os olhares que recebia.

— Eu estou com a Torres hoje, e você? — ouvi a voz de Ariana e ergui meu olhar.

— Com o Sloan — respondi, com uma leve careta — Queria estar é com a esposa da Torres.

— Ah, eu estou com a sua ídola, hoje sou todo da Robbins — Troye disse, claramente em um tom de provocação, por saber que a Dra Robbins, chefe da pediatria, era a cirurgiã que eu mais admirava ali.

Para minha felicidade, Ariana e Troye também conseguiram entrar para o programa de residência do Iglesias, era bom ter rostos amigáveis ali. Ryan e Paris não entraram, pelo o que soube, ele estava em Boston e ela em Nova Jersey, mas, não tínhamos mais contato. Ter Ari, e Troye como amigos ali era muito importante, principalmente quando todos os outros internos achavam que eu tinha privilégios por ser uma Iglesias.

Estava sendo difícil provar o valor que eu tinha.

— DeLucca, Grey, Vásquez e Iglesias, estão comigo hoje — a voz do Dr Sloan soou no vestiário e eu olhei para a porta, já acostumada de todos ali me chamaram pelo o sobrenome da minha mãe.

Coloquei o jaleco com meu nome costurado no mesmo. O sobrenome Cabello-Jauregui bordado. Presente de Verônica quando consegui a vaga ali, ela sabia que era importante pra mim ser mais do que uma Iglesias ali. E, coloquei o estetoscópio, - personalizado em tons claros de verde em alguns pontos - pendurado no pescoço. Esse foi o presente de Lucy, antes do meu primeiro dia como interna. Saí do vestiário dos internos, seguindo o Dr Sloan e os outros três internos, para a nossa ronda diária.

Não gostava de estar na equipe do Dr Sloan, mesmo por um só dia. Eu olhava para ele, e voltava há dez anos atrás, quando o vi dizer à minha esposa e sua família, que Taylor havia falecido. Mas, ao menos, a especialidade dele agora era Plástica, então não precisava vê-lo perto de crianças.

Minha tarefa do dia pela parte da manhã foi fazer alguns prontuários, e dar alta para poucos pacientes. Nada difícil, algo bem simples. Era um dia calmo. Tão calmo, que no horário do almoço, me sentei tranquilamente em uma mesa, sozinha, deixando meu pager ali, ao lado da bandeja com comida.