Capítulo XXIII - Me desculpe

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Seis meses, uma semana e cinco dias. É guardo cada hora que passo aqui no fundo de minha mente.

- Ei rosinha!- Puxam meu cabelo novamente.

Levanto da cadeira que estava sentada e me dirigir ao guarda.

- Sim?- Pergunto suavemente.

- Parece que você era inocente a final não é?- Ele diz soltando minhas algemas

***

(Sasuke)

- Eu sabia, não tinha como ser ela!- Bato a mão na mesa. - O pai dela hackeou as câmeras, fez com que tratassem e usou esse tempo para infiltrar todas as pistas no quarto dela.

- E enquanto as mortes?

- Quando eu fui busca-la, Sakura estava totalmente frágil e destruída,  me desculpe excelência mais ela foi estuprada; exames confirmam isso, e posso trazer quantos psicólogos a senhora quiser que eles todos irão dizer que uma pessoa vítima de estupro fica incapaz de reagir, fica remoendo cada momento daquela dor, e a arma na mão de Sakura não era da mesma e sim de um dos estupradores....- Respiro fundo.  - Sakura Haruno não passa da vítima desse jogo todo causado pelo H

Os olhos esverdeados me fitavam seguros e fortes, se eu estava com medo?
Como nunca havia sentindo antes. Três meses após a prisão dela, eu não me contentei em comemorar aquela missão maldita; fui atrás das pistas de novo, recuperei imagens perdidas e revelei toda a verdade. Sakura Haruno era inocente

- Peço que todos se retirem para os jurados debaterem...

Sai junto a Shikamaru e a vi, a vi por um milésimo de segundo, aqueles cabelos rosas só pertenciam a ela.
Estava com uniforme de presidiaria, o físico parecia frágil, ela parecia uma porcelana prestes a se quebrar, podia-se ler seu corpo, que demostrava medo.

- Haruno...- Sussurrei enquanto a perdia de vista.

- Vamos cara, precisamos nos sentar....- Nara diz me puxando.

- É ela...

- Sim eu a vi...Agora venha.

***

Entramos todos novamente no salão e meu primeiro inteiro foi procura - lá.
Ela estava sentada com um policial em cada lado, tinha o rosto vermelho e soluçava contidamente por debaixo das mãos acorrentadas.

- Sentem-se...- A juíza diz.

Nos sentamos novamente e ela começou a se pronunciar, deu voltas e voltas nos seu discurso.

-...E por fim eu decreto...- Ela olha para Sakura suavemente. - Que Sakura Haruno é inocente e que deve ter todos os seus direitos como agente remunerados.

Meu peito se expandiu de alegria, todos começaram a se retirar e eu pude ver o momento em que os guardas soltaram Sakura e afagaram seus cabelos.

- Vai lá...- Shikamaru.

- Ela me odeia Nara...

- Vai lá!-Ele me empurra.

Ando a passos rápidos fitando aqueles olhos verdes que se concentraram em mim com certa angústia.

- Me desculpe...- Digo respirando fundo me preparando para continuar. - Eu não deveria ter simplesmente ter desconfiado de você e...

¤Continua¤

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