UM

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Wade


Quando freei o SUV em frente à cabana do meu cunhado fazendo com que o cascalho saltasse por todos os lados, rangia os dentes de fúria e tinha o pau estrangulado dentro dos jeans.

Que fodido eu era.

Não queria lidar com aquela merda.

Tampouco queria estar duro como uma rocha só pelo pensamento de lidar com aquela merda.

Desci do utilitário e preguei a porta. Com passos rígidos, segui até a entrada da cabana e usei as chaves que Dana me deu, furioso por minha irmã sempre me pedir para lidar com aquele serviço sujo.

Encontrei Rhea recostada no sofá, fumando. Usava uma calcinha minúscula de renda negra, saltos altos e nada mais.

– Você – disse ela numa voz melodiosa, e soltou a fumaça do cigarro para o alto.

Não a olhei no rosto. Fixei-me nas ondas do cabelo vermelho contornando as curvas dos seios fartos.

– Eu mesmo – respondi, pregando a porta atrás de mim exatamente como fiz com a do carro. – Sabe que não posso permitir que fique aqui.

Ela sorriu e me lançou um longo olhar. Devagar, apagou o cigarro no cinzeiro e se ergueu do sofá.

O movimento sensual fez com que os seios e o cabelo se movimentassem livremente, atrevidos.

– Vou ficar até falar com ele.

O "ele" a quem ela se referia era o meu cunhado.

– Clayton não sabe que você está aqui. Se soubesse, colocaria fogo neste lugar com você dentro. Considere um favor de minha irmã ter me mandado aqui.

– Você veio pela foda, não para me salvar – riu ela, aproximando-se. – Tudo bem, Wade, fique e aproveite enquanto o nosso homem ocupado não aparece. – Levou uma mão ao mamilo rosado e brincou com ele enquanto a outra mão enfiava-se por dentro da calcinha. – Ou vá embora, querido, antes que a diversão comece.


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