VINTE E QUATRO

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Rhea


Com monstros, a resposta martelou em meu cérebro embotado pelo desejo e confusão.

Eu estava apanhada, percebi de repente, em minha própria armadilha.

Querida, dissera Wade. Querida... Quando foi que ele já havia me chamado de querida?

Ruiva sim, e bruxa, e safada, e desgraçada, e até de demônio azul.

Mas querida?

Não, não, ele nunca usou termos carinhosos antes, ao menos não sem uma boa dose de ironia.

Aquilo era para me desequilibrar, eu tinha a certeza. Ele estava jogando comigo, o maldito, fazendo-me baixar a guarda com palavras e ordens.

E era bem capaz de obter sucesso em sua estratégia.

Merda.

– Eu não sonho com nada quando durmo, querido – respondi, meus dedos bem enterrados na minha boceta. – Só acordada, como agora. Só quando você me manda imaginá-lo me fodendo com esse pau gostoso.

Wade largou a xícara na mesa com um baque, e eu vi as mãos dele agarrarem as coxas musculosas, demonstrando que não estava fácil conter-se de colocá-las em mim.

Sim, perca o controle, seu tolo. Perca a porra do controle e venha brincar.

Desci os olhos para a protuberância entre as pernas dele. De alguma forma, as mãos de Wade puxaram o elástico solto da calça do abrigo e a cabeça do pau excitado apareceu pela barra. Eram uns bons centímetros deliciosos à vista, e me fizeram desejar sair da cadeira, ainda com os dedos enterrados em mim, e cair de joelhos à frente dele.

Aí eu encheria de beijos aquela glande arredondada como uma ameixa, acariciando-a com os lábios e a língua. Iria circulá-la, sentindo a minha saliva misturar-se à excitação que escapava da ponta e medindo cada pedacinho de pele sedosa sobre aço com a minha boca. Foderia a ponta do seu pau com a língua, entrando e saindo daquele minúsculo orifício enquanto provava o sabor dele. E ficaria ali, de joelhos, provocando-o até que Wade não encontrasse alternativa além de colocar o pau todo para fora, deixando-me enterrá-lo na boca.

Excitação verteu da minha boceta até o assento da cadeira, e eu vi uma gota de pré-sêmen escorrer no pau de Wade, descendo até a barra da calça. Ele me olhava como se soubesse o que eu estava pensando, e eu salivei, antecipando a próxima ordem dele.

Chupe o meu pau. E esteja preparada porque eu vou estocar fundo até a sua garganta.

Abra bem as pernas e segure-se. Eu vou enterrar o meu pau na sua boceta bem fundo e não vou parar até gozar.

Prepare o seu rabo que eu quero começar por ele de novo. Desta vez, vou enchê-lo com a minha porra.

– Retire os dedos devagar e volte a enterrá-los nesse punho macio e molhado – instruiu Wade, interrompendo minha imaginação. – Quero assistir.

Eu fiz como ele disse, indo lentamente para frente e para trás, sentindo o aperto involuntário que a minha boceta fazia em torno dos meus dedos a cada penetração. Ah, por certo que eu precisava de algo maior me fodendo. Mais grosso, longo e poderoso...

– Você tem família? – perguntou Wade, e levou instantes até eu entender suas palavras. Foi quando eu parei meus movimentos, atordoada e confusa.

– Wade...

– Não, não pare, querida. Me deixe te ver dar prazer a si mesma.



Wade no controle e a imaginação da Rhea lá nas alturas... ^-^

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