VINTE E SETE

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Wade


Ao ouvir aquela resposta, olhei para a boceta dela. Suas pernas estavam levemente afastadas, assim como eu a tinha arrumado na cama.

– Você faz exames periódicos? – perguntei, sentindo a boca cheia d'água com o que via. Uma boceta rosada, sem pelos, completamente molhada e inchada do orgasmo recente. – Sabe se está limpa?

"Sim", compreendi pelo movimento de seus lábios. Isso porque a voz sonolenta era quase inaudível acima do barulho da chuva contra o telhado.

– Eu também. E sempre uso camisinha – informei. Queria deixar claro que não importava que porra houvesse entre nós, sobre aquele assunto tínhamos de ser sinceros e diretos um com o outro. – Mas o Clayton tem muitas amantes, Rhea. Eu sugiro que não tente engravidar dele.

– Diga isso para a sua irmãzinha – replicou ela, e desta vez eu pude ouvir cada palavra claramente.

Bruxa respondona.

– Estou falando para você. Já disse que a Dana sabe muito bem no que se meteu.

– Hum...

– Não durma ainda – exigi, dando-lhe uma sacudida impaciente. – Qual a sua comida favorita?

Não sei porquê perguntei aquilo. Que porra eu queria? Que nós dois trocássemos receitas e fizéssemos trancinhas um no outro? Infernos...

Ela deve ter pensado a mesma coisa, já que um sorrisinho curvou-lhe o canto da boca.

– Que espécie de pergunta é essa?

Irritado, dei de ombros.

– Uma bem simples. Responda.

Levou mais um instante, mas enfim ela murmurou:

Brownie. Sem nozes, castanhas ou frutas secas.

Aquela frase parecia automática, como se ela sempre listasse o que não gostava junto da comida favorita. Sua voz já soava distante, e eu não sabia se seu rosto suavizara devido ao sono ou por ter pensado no doce.

– Já eu gosto de uma boceta bem molhada – retruquei descendo os olhos para ela novamente, querendo trazer aquela conversa idiota para um campo que nós dois conhecíamos.

Rhea pareceu compreender o que eu fazia e levou uma mão para si mesma, deslizando um dedo por sua excitação e depois erguendo-o para a minha boca.

Chupei o dedo dela e me torturei com seu sabor adocicado. Provei-a devagar, mordiscando sua pele até ouvi-la gemer baixinho e voltar a fechar os olhos. Então baixei a cabeça para a boceta à minha disposição, roçando a barba por fazer na parte de cima de suas coxas e passando a língua bem de leve em sua fenda molhada.

Degustar a excitação de Rhea diretamente da fonte reacendeu uma chama ardente de desejo em meu corpo que abriu uma trilha de fogo até o meu pau.

Porra do caralho.

Agarrei-o e apertei forte por cima do tecido do abrigo. Era uma tortura, mas aquilo ia durar pelo menos mais um pouco. Ouvi o suspiro de Rhea e as pernas dela se afastaram um pouquinho mais, desejando me dar espaço.

Voltei a lambê-la superficialmente, quase sem tocar no clitóris, e a resposta foi uma mão agarrando meus cabelos para me manter ali.

Desvencilhei-me dela e me levantei com pressa. Posicionando-a mais ao centro da cama, coloquei um travesseiro sob seus quadris e abri bem suas pernas para mim.

– Que vista – elogiei num tom rouco. – Segure-se, querida, porque eu quero te chupar por um bom tempo...



Ai, Wade, você nos leva à loucura!

Gostando, pessoal? Espero que sim! Já sabem: votem, indiquem e adicionem nas listas de leitura para ajudar esse casal! Obrigada!

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