VINTE E DOIS

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Rhea


Wade não respondeu. Ao invés disso, arqueou uma sobrancelha e levou o café aos lábios sem deixar de olhar para a curva dos meus seios. Os mamilos continuavam cobertos pelas laterais da jaqueta, mas isso não me impedia de passar uma mão por eles e brincar, deixando-o saber que eu os excitava.

Era gostoso despertar meu corpo diante de uma plateia tão atenta.

Apertei um mamilo e então circulei-o com a ponta de um dedo, fechando os olhos e suspirando de prazer. Envolvi o seio com a mão, massageando-o e sentindo seu peso na minha palma. A outra mão seguia segurando o garfo vazio.

– Gosto de me tocar. Poucas pessoas além de mim sabem como fazê-lo – disse-lhe, piscando. – Você, por um acaso, sabe bem o que fazer comigo.

– Tome o seu café.

– Estou tomando – sorri. Larguei o garfo e levei a xícara aos lábios, com a outra mão ainda desaparecida dentro da jaqueta.

Eu tinha os olhos semicerrados, mas conseguia observar as reações de Wade tão bem quanto as do meu próprio corpo. Seu maxilar estava tenso, os olhos escurecendo cada vez mais, e os dedos que seguravam a alça da xícara tinham os nódulos esbranquiçados pela força desnecessária.

– Essa xícara é frágil, Wade – comentei, afastando uma das laterais da jaqueta para que ele pudesse ver mais. – Com o que é frágil, devemos usar a pressão adequada. – Voltei a segurar o mamilo intumescido entre o indicador e o polegar, demonstrando minhas palavras com uma leve pressão.

Ele não desgrudou os olhos, e eu pude ver a tenda que se formava na frente da calça do seu abrigo. Ele nunca levava roupa íntima quando tínhamos nossos encontros.

Minha boceta umedeceu, e eu suspeitei que não fosse pelas minhas próprias carícias. Era o olhar dele, concentrado, e os pensamentos que eu sabia que passavam por sua cabeça.

– Que porra você quer de mim, Rhea? – perguntou ele, largando a xícara com um baque. – Que eu volte a prendê-la na cama? Porque é o que eu vou fazer se você não parar essas mãos.

Eu vi a verdade no olhar zangado e frustrado. Ele ia mesmo me amarrar. O que isso significava? Que eu tinha que agir com mais rapidez.

A minha roupa não era muito prática, couro e jeans justos e escolhidos a dedo para que qualquer homem sentisse vontade de tirá-los, mas eu não me importava de eu mesma fazer o serviço, então baixei meus jeans até os joelhos e voltei a me sentar.

Assim como não tinha perdido tempo colocando um sutiã, também não o perdi com a calcinha.

– Vai congelar o traseiro – disse Wade, franzindo mais o cenho e garfando uma porção dos ovos mexidos.

Eu pisquei e arrastei o indicador de leve desde o vale dos meus seios até a minha boceta. Com as pernas pouco afastadas devido à calça, ele só podia ver meu dedo desaparecer entre as minhas dobras úmidas e nada mais.

– Não tem problema – respondi. – Estou contando que você aqueça o meu traseiro novamente.



A Rhea AMA provocar, hein? É melhor o Wade pegar logo as cordas... Ou não! muahahah

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