SEIS

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Wade


Sem esperar resposta, enterrei meu pau até o fundo. Ela baixou a cabeça e arqueou o traseiro, gritando e gemendo. Não me movi mais, agarrando-a pelos quadris e fixando-a no lugar antes que aquela doida se machucasse. Eu sabia que tinha doído, mas também sabia que era assim que ela gostava. Entre a dor e o prazer havia uma tênue linha, mas eu seria um fodido se a deixasse atravessá-la.

Comigo era prazer e domínio. E ela que desse o rabo para outro se quisesse outra coisa.

– Wade... – ela ofegou, tentando balançar o corpo. Apertei as mãos, e sei que as marcas dos meus dedos ficariam naquela pele clara e delicada.

Inclinei-me para ela.

– Está vendo aquela luz piscando? – perguntei, rouco.

– A câmera de segurança está ativada.

– Sim. E sabe o que significa?

– Que o seu cunhado vai bater uma ao nos assistir? – Ela tentou rir, mas eu a apertei mais e o riso se tornou um gemido.

– Não. Significa que você vai gozar gostoso no meu pau, que não vai esconder nada. Sou eu quem vou guardar a gravação, só eu vou assistir.

– Pervertido. – Ela sorriu, tentando se balançar contra mim.

Eu era mesmo. Se estivesse com outra mulher, aquilo seria diferente. Ela me obedeceria, eu não falaria coisas sujas, estaríamos numa cama, confortáveis, e eu não deixaria câmera alguma ligada. Mas com Rhea não. Rhea quase gozava só de me ouvir falar. Quanto mais baixo nível, mais ela se excitava.

Segurando-a firme, retirei o pau lentamente e voltei a empalá-la com força. Os joelhos dela deslizaram no assento, escorregando com o suor no couro do sofá.

– Ah, gostosa do caralho! – Voltei a me retirar e a empalá-la, até que nenhum dos dois conseguia falar, nem respirar, nem enxergar.

Eu já não sabia mais porque fazia aquilo como ela gostava ou se era eu quem gostava daquele jeito. A mulher era maluca e me deixava maluco.

Rhea mordeu o encosto do sofá e cravou as unhas nos meus pulsos, e aquele cabelo vermelho foi em todas as direções, grudando em sua pele úmida, cobrindo seu rosto em êxtase.

De repente, uma batida na porta e um chamado nos fez paralisar.

– Wade? Sei que você está aí. Abra logo.



Eis que o mundo real bate à porta... E em que momento!

Deixem estrelinhas nos capítulos e adicionem FUROR na lista de leituras se estiverem curtindo! A autora, o Wade e a Rhea agradecem!

FUROROnde histórias criam vida. Descubra agora