Capítulo 37°

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  Leonardo Narrando:

Estava no meu escritório comendo mais uma vez a vadia da Graziela, eu a contratei de novo mas só para me satisfazer e imaginar Heloiza ali comigo.

—Ah Heloiza… -Falo ao chegar no meu limite.

Sorrir de lado e saio de dentro dela, dou um tapa na sua bunda grande e ajeito a minha calça, tiro trezentos reias do bolso do meu paletó e jogo em cima dela.

—Tá liberada. -Falo sério e ela me olha.

—Até o próximo encontro… -Ela aperta a minha mandíbula e beija meus lábios.

Sorrir e vejo aquela cachorra saindo do meu escritório, vou até uma mesinha de bebidas que tinha na minha sala e coloco um pouco de uísque no copo. Me sento na minha poltrona e me viro, admirando aquela vista impecável do Rio de Janeiro.

—O que Heloiza estar fazendo agora? -Pergunto pra mim mesmo e tomo um pouco da minha bebida. —Com certeza deve estar com aquele traficante… -Falo sério.

Viro a bebida de uma só vez e sinto aquele líquido queimar a minha garganta, deixo o copo cima da mesa e saio da minha sala em passos largos. Falo com alguns colegas pelo os corredores até entrar no elevador, aperto o botão para o subsolo onde ficava a garagem do prédio. Ao chegar na garagem, eu pego o meu carro e dou a partida saindo dali, não sabia para onde iria mas a minha cabeça estava a mil.

Não consigo parar de pensar em Heloiza e naquele traficante imundo que roubou ela de mim. Deus… Como ela foi baixar de nível tanto assim?! Heloiza era pra tá casada comigo, eu sou o homem da vida dela. Do nível dela. E não um traficante que não tem onde cair morto, o que ela viu nele?!

Paro o carro um pouco distante da delegacia onde Heloiza trabalha e olho para meu relógio de pulso, vejo que são Uma hora da tarde e é nesse horário que Meu Amor sai para almoçar, fico olhando para a delegacia até que vejo Heloiza sair da mesma e indo até seu carro, ela sai e sigo a mesma com cautela. Ela para em frente do seu restaurante preferido, depois de dar as suas chaves para o manobrista ela entra e faço o mesmo.

—Boa Tarde, posso ajudá-lo Senhor? -A recepcionista me olha.

—Sim, preciso de uma mesa um pouco reservada. -Falo olhando para dentro de estabelecimento.

—Claro, me acompanhe por favor. -Ela fala e sai.

Eu a sigo e de longe vejo Heloiza em uma mesa perto da enorme janela, baixo a minha cabeça e passo por ela, a recepcionista me indica uma mesa bem reservada e que por sorte dava uma vista boa para Heloiza.

—Aqui estar o cardápio, qualquer é só me chamar. -Ela fala simpática e forço um sorriso.

—Obrigado. -Falo e ela sai.

Abrir o cardápio e olho disfarçadamente para Heloiza, a mesma estava tão gostosa naquela calça jeans, ela mexia no celular e sorrir de lado.

—Já fez o seu pedido, Senhor? -O garçom para do meu lado.

—Não, mas pode trazer um vinho. -Falo e lhe entrego o cardápio. —Helô, minha Helô… -Falo baixo enquanto a encarava.

O tempo passa e bebo o vinho enquanto a observava almoçar, ela é tão doce e tão frágil. Heloiza é durona assim, mas tem alma de menina ingênua e foi isso que me fez ficar apaixonado por ela. Sinto o meu celular vibrar e pego o mesmo, era um número desconhecido mas atendi.

Ligação On!

—Alô

—Papai? -Ouço a voz de Angel e sorrir.

Amor Fora Da LeiOnde histórias criam vida. Descubra agora