Capítulo 79°

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Helen Narrando:


Dirijo com uma certa velocidade, não demora muito para o carro começar a dar defeitos. Perfeito! Como tudo calculado e planejado. Só me esforço um pouco para que o mesmo pare bem em frente ao Morro do Alemão, logo o carro "morre" e respiro fundo.

—Droga! -Falo saindo do carro.

Bem na entrada tinha alguns rapazes, com toda certeza faz parte do tráfico de Diego, fico Olhando para o carro e percebo que sou observada por eles. Abro o capô do carro e logo sobe uma fumaça, não demora muito para um dos meninos vim na minha direção, ele era negro, alto e bem forte. Pegavél.

—Aconteceu alguma coisa princesa? -Sua voz grossa me causou arrepio.

—Sim... Meu carro parou de funcionar, justo agora que estou atrasada. -Falo e ele me olha.

—Pelo jeito você não mora aqui. -Ele me encara e engolir seco. —Posso dar uma olhada? -Ele pergunta e assentir.

Me afasto um pouco e olho para o lado, os outros meninos comentava algo entre eles e aquilo me deixava aflita. Minhas mãos suava mas eu tinha que me manter calma.

—É... A coisa tá feia aqui. -Ele fala olhando para o motor do carro.

—Você acha que tem conserto? -Me aproximo dele.

—Acho que sim. -Ele me olha e fecha o capô.

—Você não conhece nenhum mecânico por aqui perto. -Me aproximo e me faço de coitadinha.

O cara me olha de cima á baixo e morde os lábios, logo o seu olhar muda para frente e o mesmo se afasta e disfarça. Olho para o lado e o vejo, Diego descia até a entrada do Morro, junto com ele tinha mais quatro.

Diego realmente era um homão da Porra, não vou mentir, o mesmo ao perceber o carro parado vem a nossa direção. Seu semblante sério me deixou bem nervosa, o mesmo cumprimenta o cara me ajudou e me encara.

—O que houve aqui? -Ele pergunta nos olhando.

—O carro dela chefe, deu defeito e quis ajudar. -Ele fala e Diego me encara.

—Eu só pedir ajuda e queria saber se tem algum mecânico aqui por perto. -Falo e engolir seco.

—Sim, temos mecânico sim. -Ele fala e abre o capô do carro. —Realmente o seu carro tá bem fudido. -Ele fala e fecha o capô. —Oh Paulinho, tenta levar o carro dela até a oficina do Seu Ferreira, com a ajuda dos meninos... E você vem comigo. -Ele fala e sai na frente.

Abro o carro e pego a minha bolsa, dou minhas chaves para o rapaz e saio atrás de Diego, o mesmo anda rápido e calado, tento acompanhar seus passos até que consigo ficar lado á lado dele.

—Obrigada... Por me ajudar. -Falo baixo e o olho.

—Não precisa agradecer. -Sua voz saiu baixa, porém firme.

—É sério. -Paro em sua frente. —Obrigada por me ajudar, não sei o que seria se não fosse a sua ajuda. -Encaro seus olhos e dou uma bela olhada no seus rosto.

Amor Fora Da LeiOnde histórias criam vida. Descubra agora