Capítulo 48°

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      Heloiza Narrando:

Era Sete horas da tarde quando eu desliguei tudo, peguei a minha bolsa e sair da minha sala, dei boa noite para todos que ficaram de plantão e vejo que o Wellington também estava de saída.

—Boa Noite Heloiza, até amanhã. -Ele fala e sorrir de lado.

—Boa Noite Wellington. -Falo e entro no meu carro.

Espero ele tirar a sua moto e depois fui embora, eu estava cansada e com muita fome. Nunca imaginei que sentiria tanta fome assim, depois de uns minutos presa no trânsito, eu finalmente chego em casa.

Depois de deixar o carro na garagem do prédio, eu pego o elevador e vou para a minha cobertura, pois tudo o que eu mais quero é um banho e comida! Entro e me deparo com o Papai me encarando de braços cruzados, coloco minha bolsa em cima do sofá e vou até a o mesmo.

—O que foi? -Pergunto e ele nega com a cabeça.

—Como é que você vai em uma missão na Rocinha para prender um traficante? -Ele me olha sério.

—Oras… Eu fui, eu tinha que ir. -Falo fazendo um coque nos meus cabelos e indo até a cozinha.

—Mas Você está grávida Heloiza, não pode tá colocando a sua vida em risco não. -Papai fala e reviro os olhos.

—Ai Pai, é o meu trabalho! E outra, eu fiquei dentro da Van tá? Eu não subir no morro. -Falo comendo uma banana.

—Mesmo assim, você se arriscou muito. -Ele fala parando na minha frente. —Então, como foi a prisão dele? -Papai senta e o olho.

—Um pouco complicada mas deu certo, Téo além de ser traficante, ele também matou uma moça inocente. -Falo e papai assentiu. —O que é o jantar? -Pergunto e ele rir baixo.

—Macarronada de camarão. -Ele fala e fecho meus olhos.

—Huum… -Passo a língua nos lábios. —Eu vou tomar banho para nós dois jantar. -Falo e beijo a sua bochecha.

Pego a minha bolsa e vou para o meu quarto, fecho a porta e deixo as minhas coisas em cima da mesa, tiro meus calçados os deixando perto da cama e tiro minhas roupas, vou para o banheiro e começo a tomar banho relaxante.

—Viu como seu Avô puxa no meu pé? -Falo pegando na minha barriga. —Você é tão pequenininho… Mas já o amo tanto. -Falo e sorrir de lado.

Termino de tomar banho e me enrolo na toalha, vou para o closet e visto uma calcinha confortável, coloco um vestido folgadinho e passo hidratante no meu corpo e desodorante. Arrumo o meu coque e saio do meu quarto, vejo que o Papai falava com alguém na porta e que logo vai embora, Papai fecha a porta e se vira com um buquê de flores nas mãos.

—Quem mandou isso? -Pergunto e me aproximo dele.

—Não sei, mas é para você. -Ele fala me entragando.

Pego aquele buquê lindo de flores e cheiro o mesmo, vejo que tem um cartão e pego o mesmo.

Precisamos Conversar.

Leo…

Após ler o cartão eu reviro os olhos e amasso o papel, vou até a cozinha e jogo as flores no lixo. Vou para a mesa e me sento esperando o jantar.

—Porque você fez aquilo? -Papai me olha boquiaberto.

—Por que eu quis… Quem mandou as flores foi o Leonardo, não quero nada que venha dele. -Falo séria e Papai senta na minha frente.

Amor Fora Da LeiOnde histórias criam vida. Descubra agora