Capítulo 23°

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  Leonardo Narrando:

Saio do condomínio de Heloiza e vou para casa, minha boca não parava de sair sangue e aquilo me deixou muito irritado. Não sei quem era a pessoa que ajudou Helô fugir, mas ela vai me pagar por roubar a Minha Noiva e por ter deixado Helô á noite fora de casa.

—Apesar que tenho minhas suspeitas sobre essa pessoa... -Falo sério enquanto olho para frente.

Depois de trinta minutos no trânsito, eu chego em casa e vou atrás de Judith que estava no quarto arrumando as malas, fecho a porta com força e tranco a mesma.

—Por que você fez àquilo? -Pego nos seus ombros e aperto os mesmos.

—Me Solta Leonardo... -Ela me empurra. —Você acabou comigo, acabou com nosso casamento. -Ela começa a chorar.

—Para de choro... -Me aproximo dela. —Como você descobriu? ME FALA JUDITH... -Aperto seus pulsos.

—Você é tão burro, tão imbecil... Que nem esconder as alianças do seu falso casamento, você não sabe. -Ela fala com deboche e a jogo na cama.

—Você... Não devia mexer nas minhas coisas, sua... -Paro de falar e engolir seco.

—Sua o quê? Continua Leonardo... Sua Vagabunda? Sua vadia? -Ela fala bem próximo de mim. —Você que estraga o nosso casamento e é Eu que tenho culpa?! -Ela fala me encarando. —Agora sou Eu, Leonardo... Que não quero mais você. -Ela fala e sai da minha frente.

Judith pega suas malas e sai do quarto, vou atrás da mesma e percebo que Angel não estar em casa.

—Cadê a Nossa Filha? -Puxo seu braço.

—MINHA FILHA... Angel já estar em Belo Horizonte na casa da minha mãe, antes de ir para a igreja, meu irmão veio buscá-la. -Ela fala entre dentes.

—Você não pode me empatar de ver a minha filha. -Falo com raiva.

—Você devia ter pensado nisso antes de fazer as suas merdas. -Ela fala séria e sai do apartamento.

Judith bate a porta e eu fico sozinho naquele enorme apartamento, quebro tudo o que tinha na mesa da sala até um porta-retrato onde tinha minha foto com Judith.

—Mas Eu não vou desistir de Heloiza... Não mesmo. -Falo pra mim mesmo.

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        Diego Narrando:

Entro na boca de fumo assobiando sem parar e dando Bom Dia para todos, entro na minha sala e abrir a janela deixando o vento adentrar junto com os raios solares.

Sento na minha poltrona e fico sorrindo feito idiota ao me lembrar da minha noite com Heloiza e que noite… Novamente eu à tive nos meus braços, duas vezes para ser mais exato, nunca vou me esquecer desse dia.

—Diego? -Ouço Sérgio me chamar na porta.

—Sérgio! Entre amigão. -Falo e ele entra sentando na minha frente.

—Você tá bem? Chegou rindo até para os bêbados da rua. -Ele fala me olhando.

—Só estou feliz, Sérgio. -Falo pegando um cigarro comum e acendendo o mesmo.

—E posso saber o motivo de tanta felicidade?! -Ele me olha sorrindo.

—Pode… -Falo assombrando a fumaça pra cima. —Eu passei à noite com a mina da balada. -Falo me inclinando pra frente.

—Espera, deixa eu ver se entendi… Você passou à noite com a Mina da balada?! -Ele me olha e assentir. —A mesma que você disse que odeia e que ela iria se casar?! -Ele começa a rir.

Amor Fora Da LeiOnde histórias criam vida. Descubra agora