Capítulo 38°

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Heloiza Narrando:

Tento ficar o mais calma possível antes de entrar na delegacia, meu braço ainda estava doente e um pouco vermelho. Com certeza vai ficar a marca. Leonardo estar completamente fora de si, será que ela não entendi que não quero mais nada com ele.

Saio do meu carro e caminho pelo os corredor calada, ao chegar na minha sala eu me sento e baixo a minha cabeça, respiro fundo com os olhos fechados. Por que ele não me deixa em paz? Me deixa seguir minha vida...

-Delegada? -Ouço a voz de Helen.

-Sim. -Levanto a minha cabeça e a olho.

-Eu vi que a Senhora voltou do almoço calada, então vim saber se estava tudo bem. -Ela fala me olhando.

-Só estou com dor de cabeça, você pode pegar chá para mim? -Pergunto e ela assentiu na hora.

-Sim, logo estarei de volta. -Ela fala e sai em passos apressados.

Olho mais uma vez para meu braço e o mesmo estava vermelho e dolorido. Merda! Leonardo passou de todos os limites hoje.

-Aqui estar... -Helen entra e olha para meu braço. -Delegada! O que foi isso? -Ela coloca a sua mão sobre a boca.

-Não foi nada. -Falo pegando a xícara de sua mão. -Eu bati meu braço na porta do carro, antes de entrar. -Minto e bebo um pouco do chá.

Helen ainda me olhava preocupada mas logo despreocupei a mesma dizendo que estava tudo bem. Depois que Helen saiu, eu peguei a pasta de Carla e tomei o meu chá todo de um vez, saio da minha sala e caminho calmamente pelo o corredor.

-Carcereiro Wellington, eu...

-Levar o Detento Diego para a sala de visitas?! -Ele me olha e sorrir de lado.

-Sim, por favor. -Falo e saio na frente.


Respiro fundo antes de entrar na sala e arrumo meus cachos, abrir a porta e bem na hora o Diego ia chegando. O carcereiro Wellington nos deixa à sós e me sento, Diego senta na minha frente e pega na minha mão, sorrir fraco e o olho.

-Está tudo bem? -Ele pergunta me olha.

-Sim... -Assentir rapidamente.

-Você está muito calada. -Ele me olha bem.

-Oras... -Dou ombros e abrir a pasta. -Vamos falar sobre o caso da Carla. -Falo olhando para a ficha. -Diego, você e o Dono da Rocinha já entraram em confronto? -Pergunto e ele fica pensativo.

-Nós já nos encontramos um vez, tivemos uma discussão mas nada grave... Ele estava com a sua esposa e filha. -Ele fala e assentir.

-Você tem mais ou menos, uma noção de onde podemos prendê-lo? -Pergunto o olhando.

-Além do Morro, ele tem o costume de ir para um bar perto da praia nas Quartas, foi lá que nós discutimos. -Ele fala e fico um pouco pensativa.

-Então ele leva a família para um bar?! -Falo e reviro os olhos.

-É o que parece. -Ele fala e cruza os braços.

-Vou reunir uma equipe para uma reunião, vamos fazer uma operação para prendê-lo. -Falo e levanto meus braços para fazer um coque nos meus cabelos.

-O que é isso no seu braço? -Ele me olha sério.

Engolir seco e termino de fazer o meu coque, arranho a minha garganta e olho para Diego que estava de braços cruzados esperando a minha resposta.

Amor Fora Da LeiOnde histórias criam vida. Descubra agora