Capítulo 68°

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                  Heloiza Narrando:

Eu estava no meu trabalho, resolvendo alguns casos, me sinto um pouco cansada mas não penso em parar. Ouço alguém bater na porta e mando entrar, olho para frente e vejo o Wellington com uma sacola na mão, o mesmo fecha a porta e vem até a mim.

—Tudo bem? -Ele beija a minha testa.

—Sim… -Falo e dou um sorriso.

—Trouxe brownie e café. -Ele fala me entregando a sacola.

—Obrigada Wellington. -Sorrir e abrir a sacola. —Erick já estava com fome. -Falo e sorrimos.

—Soube que teve operação no Alemão. -Ela senta na minha frente e me olha.

—Sério?! Não fiquei sabendo. -Falo de boca cheia.

—A operação foi hoje de manhã, mas foi sem sucesso. -Ele fala e ouço com atenção.

—Talvez não acharam drogas ou até mesmo armas. -Falo e tomo um pouco do meu café.

Meu celular começa a tocar e pego o mesmo de dentro da minha bolsa, não conhecia o número mas mesmo assim, eu atendi.

—Alô?

Heloiza Gomes?

—Sim, é ela

Sou a Dr. Helena e liguei para informá-la que o Sr. Leonardo Moura, está internado na nossa área de saúde, ele foi baleado e não para de chamar o seu nome.

Sinto meu corpo arrepiado e engolir seco. Leonardo baleado? Como isso aconteceu? Meus pensamentos parecia ter dado um nó na minha cabeça, fecho meus olhos com força e passo a língua nos meus lábios.

—É… Onde fica o hospital? -Falo depois de um tempo e pego a minha agenda. —Sei onde fica, muito obrigada… Até logo. -Termino de anotar e desligo.

—O que aconteceu? -Wellington me olha preocupado.

—Leonardo foi baleado e ele não para de chamar o meu nome. -Falo enquanto arrumava a minha bolsa.

—E como foi isso? -Ele se levanta.

—Eu não sei… -Encaro seus olhos e respiro fundo. —Eu vou visitá-lo. -Pego a minha bolsa e vou até a porta.

—Quer que eu vá? -Ele fala atrás de mim.

—Não, não precisa… Fica de olho aqui pra mim, por favor. -Beijo a sua bochecha e saio da minha sala.

Caminho pelos os corredores da delegacia com os passos apressados até sair da mesma, pego o meu carro e dou a apartida saindo em alta velocidade. Será que ele reagiu ao um assalto? Deus, sei que o Leonardo foi um grande Cretino comigo e já lhe desejei o mal, mas agora eu estou realmente preocupada com ele.

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Ao chegar no Hospital, eu estaciono o meu carro e saio do mesmo, entro e vou até a recepção e falo com a moça, a mesma me deu as informações de Leonardo e um papel de visitante. Pego o elevador até o Sexto andar, após as portas se abrirem eu caminho pelo o corredor branco até chegar no quarto 346, respiro fundo e abrir aquela porta.

Vejo Leonardo deitado na cama com o ombro esquerdo enfaixado, ele estava dormindo e uma enfermeira arrumava o seu soro.

—É parente dele? -Ela pergunta me olhando.

—Sou uma… Amiga. -Falo e deixo a minha bolsa na poltrona ao lado da cama.

—Heloiza Gomes? -Ouço uma voz feminina atrás de mim e me viro.

Amor Fora Da LeiOnde histórias criam vida. Descubra agora