Capítulo 54°

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         Diego Narrando:

Acordei com Heloiza saindo do meu lado, não tinha noção das horas.

—Que horas são? -Me sento no colchonete.

—Uma da manhã, Papai deixou vários recados para mim. -Ela fala se vestindo.

Me levanto e visto a minha calça, Heloiza fazia um coque nos seus cabelos e agarro a sua cintura por trás, beijo o seu pescoço e coloco minhas mãos na sua barriga.

—Você não precisa ir. -Falo no seu ouvido.

—Sim, eu preciso. -Ela fala e se vira. —Me ajuda com as sapatilhas… -Ela fala e me sento no chão.

—Quando você vem aqui de novo? -Pergunto enquanto calçava seus pés pequenos.

—Mais tarde, eu já tô com fome. -Ela resmunga e sorrir.

—Você é uma maquina de comida. -Falo e me levanto.

—Não tenho culpa se o nosso filho quer comer à cada cinco minutos. -Ela fala e sorrimos. —Logo estarei de volta, tá bom?! -Ela pega no meu rosto e beija meus lábios.

—Heloiza, são uma da manhã, não acho seguro você sair por ai. -Falo e ela sai dos meus braços pegando a sua bolsa.

—Não precisa se preocupar, a minha casa não é muito longe daqui. Até mais tarde, Meu Amor. -Ela me beija mais uma vez e vira as costas.

—Te Amo, cuidado tá? -Falo e ela sorrir.

—Também Te Amo, pode deixar. -Ela me dar um selinho.

Heloiza sai e respiro fundo, volto e fico parado em frente da pequena janela olhando para a luz da lua.

—Ela é muito bonita… -Ouço uma voz doce e olho para o lado, Carla estava sentada no meu colchonete me olhando.

—Você achou? -Pergunto e sento do seu lado.

—Adorei os cachinhos dela, espero que o bebê puxe os mesmos. -Ela fala e sorrimos.

—Por que você se foi tão cedo, Carla? -Eu a olho e sinto meu rosto arder.

—Às vezes precisamos partir para poder cuidar de quem nós amamos e é isso que eu estou fazendo, cuidando de você meu Irmão. -Ela fala me olhando. —E acredite, eu estou cuidando dela e do bebê também. -Ela fala e rir baixo. —Não se preocupe Diego, ela vai chegar bem em casa. -Carla sorrir e desaparece.

—O que seria de mim sem a sua proteção Irmã. -Falo pra mim mesmo.

       

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Acordei com umas batidas na porta, abrir meus olhos e vejo a meu café da manhã sendo empurrado pela a pequena portinha que tinha na porta grande. Vou até lá e pego a minha comida, começo a comer até terminar, me levanto e Bato na porta.

—Terminei, preciso ir no banheiro. -Falo e a porta se abre.

—Bom Dia para você também. -Wellington me olha e saio da cela. —Como é tá ai dentro? -Ele fala e dei uma risada irônica.

—Engraçadão. -Falo enquanto ele me algemava. —Saiba que eu passei à noite muito bem. -Sorrir de lado e começamos a caminhar.

—Me poupe dos detalhes. -Ele fala e rir baixo. —Vem cá, o que deixou Heloiza tão nervosa? -Ele me olha de relance.

—Vai por mim, é uma longa história. -Falo e entramos no corredor dos sanitários. —Mas no final deu certo. -Falo e entramos no banheiro.

Tinha alguns detentos tomando banho e outros escovando seus dentes, Wellington tira minhas algemas e pego uma toalha. Falo com alguns colegas e no fundo vejo Breno, o mesmo me encara e sua boca estava inchada pelo o soco que dei. Vou para um chuveiro livre e tiro minhas roupas, liguei o chuveiro e sinto aquela água fria cair sobre meu corpo.

Amor Fora Da LeiOnde histórias criam vida. Descubra agora