Amor Fora Da Lei

Capítulo 72°

Diego Narrando:

Estava na minha casa com o Sérgio, hoje o dia estava bem corrido, mas tiramos um tempinho para contar o nosso dinheiro. Faltava pouco tempo para Michele chegar aqui com o nosso almoço, eu já posso sentir o cheiro bom do seu arroz e feijão, aquela menina tem mãos de fada.

—Então, final de semana vai ter baile? -Sérgio pergunta e olho para o mesmo brevemente.

—Sim... Já tá organizando? -Pergunto enquanto coloco alguns rolos de dinheiro na mochila.

—Coloquei um moleque de confiança para fazer isso. -Ele fala e assentir.

—Que ele organize esse baile direito, viu? -Falo sério e ele confirma.

Meu celular vibra e pego o mesmo, vejo que é uma mensagem de Heloiza, abrir e não acreditei no que eu acabei de ler. Fiquei sem reação, minha voz não saia de jeito e Sérgio me olhava estranho.

—O que foi? Parece que tá entalado com um ovo cozido na garganta. -Ele me olha e eu me levanto com um sorriso imenso no rosto.

—Rápido! Me leva para o hospital... Meu filho vai nascer. -Falo pegando meu boné e minha arma, colocando a mesma na cintura.

—Como é que é? -Sérgio levanta rápido. —Calma... Vamos, mas qual hospital? -Ele fala procurando a chave.

—Não sei, vou tentar ligar aqui. -Falo nervoso.

—Olá meninos, trouxe o almoço e... O que aconteceu Gente? -Michele entra e nos olha.

—Ele vai nascer Michele! -Falo sorrindo enquanto aperto seu rosto.

—O que? -Seus olhos ficam arregalados e ela começa a gritar. —Meu Deus, eu quero ir também, preciso ver o meu sobrinho. -Ela fala pulando em cima de mim.

—Sérgio, vai pegar o meu carro, enquanto isso eu vou ligar para Heloiza. -Falo meio nervoso e digito seu número.

Meu coração parecia escola de samba, eu tremia e sem contar com o suor que escorria pela a minha testa. Começou a chamar, eu não sabia esconder a minha felicidade, Meu Deus... Sou Pai!

Ligação On!

—Alô? -Uma voz masculina soou no outro lado da linha.

—É... Heloiza? -Falo sério.

—Ela estar amamentando o Erick... Mas eu sou o Pai dela, o que deseja? -Ele fala e engolir seco.

—É... Que eu... Bom, sou um amigo dela e... -Eu gaguejava sem parar.

—Quem é Pai? -A voz doce soou no fundo da ligação.

—Diz que é um velho amigo. -Falo e logo a ligação fica muda.

—Alô? -Ela fala e sorrir.

—Oi Amor, sou eu. -Falo sorrindo.

—Ah... Oi! É Pai, pode me dar licença? Tá, pode falar, papai saiu do quarto.

—Então... Como vocês estão? Como ele é? -Faço várias perguntas.

—Estamos bem... Ele é perfeito, Diego. -Ela dar uma risada baixa. —O Bebê mais lindo e fomento que já vi. -Ela fala e rimos.