Capítulo 74°

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Diego Narrando:

O Pagode estava alto, as pessoas sorriam, comia churrasco, enquanto comemoravam o nascimento de Erick. Eu apenas observava tudo na mesa do canto, Michele era a que estava mais alegre, não parava de sorrir enquanto servia os moradores, fogos foram lançados no céu e eu dou um gole na minha cerveja.

—Diego? -Michele acena. —Diego vem, vamos se divertir, parece que você não tá feliz pelo o nascimento do seu Filho. -Ela para na minha frente.

—Claro que eu tô Michele. -Falo pegando um cigarro e acendendo o mesmo. —Só estou preocupado. -Falo e me levanto.

—O que houve? -Ela me olha preocupada e pega no meu rosto.

—Ontem quase me pegaram lá no hospital e tudo por causa do desgraçado do Leonardo. -Falo sério e ela respira fundo.

—Olha, eu te avisei que ir até lá, não seria uma boa ideia, mas você é cabeça dura. -Ela fala séria e cruza os braços.

—Eu precisava ver meu Filho, a minha mulher, precisava saber se eles dois estavam bem! -Falo olhando para ela.

—Eu sei Diego, mas pô cara... Será que você não podia esperar que eles tivessem alta? Diego, você já estar foragido e ficar se arriscando desse jeito, eles podem te pegar de novo e eu Tenho certeza que você não vai querer isto. -Ela fala e jogo a minha cabeça para trás. —Só um pouco mais de paciência, logo vocês três vão estar juntos... E esse Leonardo, pode deixar que com ele, eu resolvo, tenho a minha frigideira da Polishop para tacar na cabeça dele. -Ela e sorrir. —Vem, vamos nos de divertir um pouco, você tá muito tenso. -Ela me puxa até a roda, onde os meninos estão tocando Pagode.

Me sento próximo dos meus parceiros, enquanto Michele dança junto com suas amigas, Sérgio senta ao meu lado e me abraça de lado.

—Então Papai, como tá o nosso Herdeiro? -Ele fala e toma um gole de sua cerveja.

—Bem, nasceu forte e com saúde. Agora só espero que eles recebam alta logo. -Falo e ele sorrir.

—Não se preocupe... -Ele fala e sorrimos.

Sinto meu celular vibrar e pego o mesmo, vejo que é uma mensagem de Wellington marcando uma conversa, confirmo minha presença e guardo meu celular de volta. Apago o cigarro e me levanto, falo para Sérgio que precisava sair e entro no meu carro, dando a partida indo para o ponto de encontro com Wellington.

***************

Estaciono meu carro no beco e saio do mesmo, vejo o Wellington em frente do galpão abandonado e vou até o mesmo.

—Aê irmão... -Cumprimento o mesmo.

—Vim ter uma conversa com você. -Ele fala sério e assentir.

Pego as chaves que estão no meu bolso e abro o galpão, entramos e fecho o portão, sentamos em uns caixotes que tinham ali é fiquei esperando Wellington abrir a boca.

—Onde você estava com a cabeça de ir até o hospital, ontem? -Ele me olha e reviro os olhos.

—Meu Deus, isso de novo?! Será que ninguém entende que eu só fui visitar meu filho? Saber se minha mulher estava bem? -Me levanto e ando pelo o galpão.

Amor Fora Da LeiOnde histórias criam vida. Descubra agora