Capítulo 43°

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      Heloiza Narrando:

Tento abrir meus olhos, mas a claridade não deixava, levanto a minha mão até meu rosto e sinto um incômodo na mesma. Vejo que estava tomando soro na veia, aos poucos eu vou olhando ao meu redor e vejo que estou no Hospital.

—Você acordou. -Uma enfermeira jovem sorrir simpática para mim.

—O que aconteceu? -Pergunto baixo.

—Você chegou aqui no Hospital desmaiada, mas fique calma tá? Vou chamar o médico para te examinar. -Ela fala e sai do quarto.

Fico sozinha e tento me recordar do que aconteceu, a única coisa que vem na minha cabeça é que eu estava no estacionamento do mercado com o Ogro do Leonardo e foi ai que me sentir tonta. Me sento na cama e minha cabeça pesa, logo a porta é aberta e vejo a mesma enfermeira acompanhada pelo um médico alto e de cabelos grisalhos.

—Olá Heloiza, eu sou o Dr. Ricardo e estou cuidando do seu caso. -Ele me cumprimenta. —Bom, você chegou aqui desmaiada e bem pálida, eu já tinha minhas suspeitas mas pedir exames para comprovar. -Ele fala olhando alguns papeis e me dar um envelope branco.

—O que é isso? -Pergunto e abrir o mesmo.

—Parabéns Heloiza, você estar grávida. -Ele fala me olhando.

Eu não conseguia falar nada, minhas lágrimas rolavam pelo o meu rosto enquanto eu lia aquele nome em negrito “POSITIVO”

—Mas Doutor, isso deve ser um engano… Eu, não posso estar grávida. -Falo chorando muito.

—Mas é verdade Heloiza, agora é só você se cuidar mais e marcar logo a sua primeira consulta para ver o seu bebê. -Ele me olha e tira os seus óculos. —Heloiza, eu entendo que isso seja um bomba para você, mas tem vários métodos de evitar uma grávidez. Agora só resta você se cuidar mais para que essa criança nasça forte e saudável. -Ele fala me encarando e fico calada.

—Eu já posso ir? -A minha voz saiu embargada.

—Sim, o rapaz que te trouxe ainda estar lá fora lhe esperando. Quer que eu o chame? -O Médico me olha.

—Quem é ele? -Pergunto e ele olha para o alguns papeis.

—Leonardo Moura.

—Não, o senhor pode me dar alta e não falar nada pra ele, por favor. -Falo e ele me olha estranho.

—Tudo bem. -Ele fala assinando a minha alta. —Quero vê-la aqui no próxima semana, vamos ter a primeira consulta. -Ele fala sério e me entrega a alta.

Espero a enfermeira tirar a agulha da minha veia e pego as minhas coisas, saio do quarto e ando pelo os corredores meio atordoada até sair pela a porta dos fundos do Hospital. Atravessei a rua e pego um táxi, dou o endereço do mercado e o motorista dar a partida, mais uma vez eu abrir aquele envelope e olho para o exame.

Meu Deus, o que será de mim agora? Grávida de um cara que está preso e que ainda por cima, terminou comigo sem explicações alguma. O que vou falar para Papai? O que ele vai pensar de mim? A sua única filha que sempre lhe deu orgulho, agora eu vou ser um motivo de vergonha para ele.

Limpo minhas lágrimas e guardo aquele exame dentro da minha bolsa, pego o meu celular e vejo algumas ligações perdidas de Papai, ignoro e ligo para Cat.

Ligação On!

—Alô? Cat?

—Oi Helô, como você tá?

Amor Fora Da LeiOnde histórias criam vida. Descubra agora