The Crown - Camren

The Unknown

OIIII

Como vcs estao mores?

Primeiramente vo agradecer a vcs incriveis leitores maravilhosos, seus comentários sao incriveis demais.

É tao bom escrever sabendo que estao aqui apoiando sempre, nao sabem a felicidade que é.
As meninas que me mandaram DM meu deus eu fiquei emocionada com o que vcs disseram, eu amo vcs demais serio❤️

Segundamente este capitulo ta ENORMEEEEEEE AHHHH 7K de palavras misericordia.
Lauren merece palmas e o tocantins todo neste cap

Terceiramente : Gente espero do fundo do meu coração que vcs estejam gostando e por ultimo: boa leitura

bjs bjs bjs
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Dualismo

"Não és bom, nem és mau: és triste e humano...
Vives ansiando, entre maldições e preces,
Como se a arder no coração tivesses
O tumulto e o clamor de um largo oceano.

Pobre, no bem como no mal padeces;
E rolando num vórtice insano,
Oscilas entre a crença e o desengano,
Entre esperanças e desinteresses.

Capaz de horrores e de ações sublimes,
Não ficas com as virtudes satisfeito,
Nem te arrependes, infeliz, dos crimes:

E no perpétuo ideal que te devora,
Residem juntamente no teu peito
Um demônio que ruge e um deus que chora."  - Olavo Bilac

***

Cinco dias.

Já fazia exatamente cinco dias em que eu não ousava olhar ou dirigir palavra alguma a Camila, e eu não precisava nem apresentar os motivos.

Depois de ter acordado em sua cama totalmente perdida, eu tinha ido embora de seu quarto, e conforme aquele dia foi se passando, as memórias vergonhosas que implicavam em coisas que eu havia dito e feito, fizeram questão de voltar como um furacão na minha mente, me fazendo se sentir uma completa idiota.

Usei aqueles dias para fazer um balanço total sobre minha vida atual.

O lugar que eu usava para refletir? A biblioteca.

Isso porquê a biblioteca Real, era o melhor lugar que eu poderia encontrar ali para evitar Camila.

É claro que eu havia feito um quadro de possibilidades na minha mente, e mesmo que se por um acaso estivéssemos ambas na biblioteca, o lugar era tão grande, que a possibilidade de nos encontrarmos por ali, era quase desprezível.

No quinto dia, igualzinho a todos os outros quatro em que eu estava reclusa, eu havia ido para a biblioteca também.

Aquele dia estava sendo um pouquinho mais difícil do que os outros, isso porque eu estava mais emocional do que nunca. Perdi a conta de quantos desconhecidos que visitavam a biblioteca, haviam se ajoelhado até mim me perguntando se estava tudo bem.

Óbvio que eu respondia que estava tudo bem, afinal, quando as pessoas te perguntam se está tudo bem, elas não querem saber a resposta. É como um hábito criado para fazê-las se sentirem melhores consigo mesmas.