VII- La Sainte Paix

14.2K 867 790
                                    


[(aparentemente o wattpad tava bloqueando os comentários e agr voltou a normalidadeh então lancei a braba aqui de novo) ps: oq sou eu sem ler oq vcs comentam nessa fic?? Nadinha.]


Oi meus amorexxx

Vcs n me esperavam aqui tão cedo né, surpreendi toda.

Bom, queria começar dizendo que este capítulo vai desencadear mtas descobertas por ai e mtas coisas que vcs achavam que sabiam, na realidade não são oq parecem. Rsrs

Espero que gostem deste capítulo e dos próximos que virão. Obviamente esta segunda parte é mais curta que a primeira e vou tentar finalizar a história ainda na quarentena.

Não queria entrar em clima de despedida pq ta mto cedo pra isso (nem tão cedo assim), mas queria agradecer a todos que ficaram e que insistiram na minha história. Eu sempre sumo mas eu volto viu bbs. Podem me chamar de karma.

É isto! Obgda por tudo!

———————————————————————

***

Acordei com o barulho do despertador soando alto e irritante nos meus tímpanos. Me mexi preguiçosamente pelos lençóis, incapaz de abrir meus olhos. Eu poderia dizer com facilidade que a pior hora do dia era a hora de acordar. Eu precisava de pelo menos vinte minutos diários para poder me preparar psicologicamente para me levantar, mas minha rotina era malvada demais para me dar vinte minutinhos extras diários. Felizmente me lembrei que eu não estava na minha antiga rotina. Eu estava num quarto de hotel na França, sem obrigações explícitas de levantar cedo.
Quando finalmente consegui abrir os olhos, a primeira coisa que eu havia reparado, fora que Camila não estava mais lá. Sua cama entretanto, estava arrumadinha, com os lençóis dobrados e tudo mais. Cerrei os olhos e notei que um bilhete estava pousado no tecido branco e macio dos edredons. Me arrastei como um bicho preguiça até lá e prontamente tomei o papel nas mãos.

"Bom dia Lauren.
Ligue na recepção e diga sobre o café da manhã que pedi para lhe servirem. Eles levarão até seu quarto quando você acordar.
Bom apetite.
Nos vemos mais tarde.

Camila Cabello"

Revirei os olhos mentalmente com um sorriso bobo nos lábios. Argh! Precisava de tanta coloquialidade e exagero para escrever um bilhete? Quer dizer, nem precisava de um bilhete. Papéis e canetas ainda existiam? Ela poderia tranquilamente ter mandado uma mensagem de texto, afinal, não estávamos no século XVII. 

É claro que depois de ter feito minha higiene matinal, eu tinha quase que imediatamente pedido o café da manhã que Camila havia citado. O atendente havia sido extremamente educado comigo e quando três empregados do hotel haviam batido na minha porta, eu não imaginei que Camila tivesse pedido um banquete que poderia alimentar todas as pessoas hospedadas naquele hotel de sete andares.

Foi necessário apenas alguns segundos analisando aquele banquete, para perceber que a comida era o de menos em toda aquela cortesia da rainha. No canto de uma das bandejas, estava pousado um buquê de calla lillys. Em um segundo, fiquei paralisada. No outro, meu coração havia começado a palpitar forte em meu peito. Eu estava sendo teletransportada para o passado: Mais precisamente na manhã seguinte a nossa noite juntas no hotel na Inglaterra. No dia do falecimento do pai de Camila. Daquela vez não eram memórias sexuais que assombraram minha mente, e sim memórias extremamente emocionais que me fizeram querer vomitar.

Camila tinha me dado aquelas mesmas flores amarelas como forma de me pedir em namoro há cinco anos atrás. Segundo ela, os príncipes costumavam presentear suas futuras noivas com calla lilly.
Senti um pouco de raiva de Camila por ter feito aquilo. Qual era a dela com tudo isso? Qual a necessidade de ter mandado aquelas flores específicas? Ela queria me arrastar de novo ao passado e me lembrar o quanto tudo um dia foi bom, mas acabou dando errado?

The Crown - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora