Meu Maior Pecado (Imagine Jungkook)

Capítulo 1

As pessoas estavam conversando alto dentro da igreja, enquanto eu, Beth e Bel estávamos tentando organizá-las. Quando a madre superior Marta chegou todas as pessoas ficaram em silêncio imediatamente como sinal de respeito.

-Podem se sentar garotas! – ela falou normalmente olhando para nós três, e nós nos sentamos na primeira fileira em silêncio – Sinto muito pelo atraso! – ela disse olhando paras pessoas, que começaram a se sentar aos poucos.

-Ela vai falar sobre o furto do cálice arcaico? – Bel sussurrou baixo e Beth nos olhos feio.

-Silêncio! – Beth nos repreendeu, Bel fez uma careta e nos calamos.

-Tivemos muitos problemas durante a nossa última semana... – Marta fez uma pausa curta – Como a maioria de você sabem, o convento e a igreja foi invadido nessa última sexta-feira, e o cálice deixado pelas três Marias foi levado – ela fez outra pausa – Mas não se preocupem, estamos cuidando desse problema.

Vi Kook me olhar do outro lado da igreja, ele sorriu disfarçadamente e eu sorri de volta. Briana levantou do lado de Beth e atravessou toda a igreja indo até o Kook, me deixando levemente com ciúmes, então voltei a focar no discurso da Madre Marta.

-Mas não vamos deixar esses acontecimentos nos abater, mesmo porquê, hoje é dia de festa – Marta sorriu e toda a igreja bateu palmas enquanto eu olhava na direção do Jungkook, vendo a Briana se oferecer descaradamente para o ele.

-Para de olhar, alguém pode perceber – Bel me alertou e eu voltei a olhar para a madre.

-Hoje a igreja Três Marias comemora 250 anos – Marta falou após as palmas cessarem – Há exatos 250 anos, Maria de Lurdes, Maria do Rosário e Maria de Fátima fundaram essa igreja, e nos deixaram seus ensinamentos de bondade, fidelidade e união – Marta fez outra pausa – Tenho certeza que Celina está muito feliz por nós, de onde quer que ela esteja – Marta fez uma pausa em respeito a nossa antiga Madre Superior, que morreu a cerca de dezenove anos atrás – Mas Celina nunca nós deixará, temos a prova viva que ela está sempre conosco, por favor (s/n) – Marta olhou para mim – Venha aqui! – ela falou e todos bateram palmas enquanto eu subia os dois degraus para chegar até Marta.

Mal consegui focar no que estava acontecendo, só conseguia olhar para o Kook e para a Briana, ela definitivamente não tinha limites.

-Celina nos deixou sua herdeira do cargo de Madre superior, ela nós deu a (s/n) – Marta me olhou e sorriu – A doce garota que foi deixada em frente à porta da nossa igreja na noite fria de agosto.

-Palmas para a nossa Celina! – uma mulher falou alto e todos começaram a comemorar enquanto eu sorria gentilmente, mesmo que fosse somente para parecer bem.

Briana me olhava com desprezo; Como uma freira que tem a mesma idade que eu pode me odiar tanto?

-Pode ir querida! – Marta falou comigo docemente e eu voltei para o meu lugar enquanto algumas pessoas me olhavam encantadas, como se eu fosse uma santa, ou algo assim. Aquilo me incomodava, talvez por eu me sentir culpada.

Depois que a Marta deu todos os avisos, nós fomos liberadas e eu, Beth e Bel voltamos para o nosso quarto.

-Não aguentava mais ficar lá! – Bel reclamou depois de bater a porta.

-A madre não precisava ter me chamado lá em cima, eu não gosto de ser adorada daquele jeito – eu sentei na minha cama.

-Eu gosto de ouvir a madre, ela é inspiradora – Beth falou normalmente enquanto Bel riu.

-Só você mesmo Beth – Bel falou sentando na cama.

-Pode entrar – eu falei após ouvir batidas na porta.

-Garotas, está na hora do almoço, se troquem e desçam imediatamente – Rute falou normalmente e quando ia fechando a porta ela voltou – Ah... – ela falou como se lembrasse de algo – Estou orgulhosa de você (s/n), de todas vocês – Rute sorriu e saiu do quarto.

Tiramos o hábito (roupa tradicional de freiras) e vestimos nosso vestido de manga preto até os joelhos para podermos descer para almoçar.

-Me esperem na sala de jantar, vou ao banheiro primeiro – eu disse e me afastei da Beth e da Bel.

Estava andando pelo corredor quando sinto um braço me puxar rapidamente, para dentro de um quarto escuro me jogando contra a parede e fechando a porta, acabando com qualquer feixe de luz.

-Sentiu a minha falta? – Kook falou tão próximo de mim que pude sentir sua respiração.

Continua...