Meu Maior Pecado (Imagine Jungkook)

Capítulo 13

Eu, Bel e Beth fomos para o pátio do convento, onde estava cheio de freiras, já que era o nosso horário livre. Passei o olho por todo o pátio até achar a Briana, ela estava sentando conversando com mais duas freiras.

Assim que as freiras me viram, todas começaram a me olhar e cochichar entre si, o que me deixou meio constrangida até eu olhar para Beth, e ela mexer a cabeça me passando segurança.

Andei até a Briana, e como ela estava de costas, não me viu chegar. Então peguei pelo seu braço um pouco brutalmente e a arrastei alguns poucos metros, até ela parar de vez.

-Ficou maluca? – Briana falou olhando para mim.

-Temos que conversar! – eu disse a puxando.

-Você está me machucando! – ela praticamente berrou, sendo que eu mal apertei o braço dela.

-Pare de escândalos! – eu falei em tom de voz normal.

-Olhem só para ela! – Briana falou entojada e em voz alta – O que será que ela estava fazendo trancando com o Alex no quarto? – ela falou e eu senti meu sangue ferver – Deve ter se arrependido e começou a gritar, quando o Alex queria ir mais a fundo – Briana falou alto e as amigas dela riram – Não é, santa (s/n)? – eu não me controlei e dei um tapa na cara dela, com toda a raiva que eu havia acumulado dela durante todos esses anos. As freiras ficaram surpresas com a minha atitude, e todos fixaram sua atenção especialmente para mim e para a Briana.

-Você não fez isso! – Briana disse e foi para cima de mim, me derrubando no chão.

Briana ficou por cima de mim, me batendo, até eu me virar e conseguir ficar sobre ela. Foi tudo muito rápido, dei alguns tapas na cara dela, e foi recíproco. Ela puxava meu cabelo e até chegou a me arranhar. Não tinha como dizer quem ganhou a briga, deixei um arranhão enorme na cara dela e ela deixou um no meu braço. Rute chegou com John e Kook, e eles apartaram a briga.

-O que está acontecendo aqui? – Rute falou alto para que todos pudessem ouvir.

-Ficou maluca? – John disse baixo, perto do ouvido, já que era ele que estava me segurando.

-Eu quero as duas na sala da Madre Marta! – Rute ordenou e eu e Briana a acompanhamos de cabeça baixa, enquanto eu olhava para o meu braço machucado e Briana tocava em seu rosto suavemente.

Padre Estevan estava na sala da Madre Marta, e assim que entramos na sala, percebi o olhar encantado que Marta lançava sobre Estevan. Mexi a cabeça um pouco, "devo estar vendo coisas", pensei.

-O que aconteceu? – Marta olhando para os nossos ferimentos.

-Elas estavam brigando seriamente quando eu cheguei, mas acho melhor você resolver isso – Rute disse praticamente nos jogando para dentro da sala, e após sua saída ser assentida ela saiu.

-O que aconteceu garotas? – Padre Estevan falou serenamente.

-Ela que me atacou – Briana me acusou cinicamente.

-Ela fez insinuações impróprias – eu rebati e Marta pediu silêncio.

-Acho que vocês duas já estão bem grandes para saber que brigas e discursões não são permitidas aqui dentro – Marta falou severa – Querem acabar como a Cinthia? Querem ser expulsas desse convento? – Marta falou explosiva.

-Acalme-se Marta! – o padre falou e Marta sentou na cadeira nervosa.

-Não vai querer saber por que isso aconteceu? – eu disse tentando conter a minha raiva.

-Por que você é uma maluca! – Briana praticamente berrou.

-Chega! – Marta ordenou – As duas para enfermaria, e depois para os seus devidos quartos, não quero ver vocês fora deles até segunda ordem, entenderam?

-Sim! – Respondemos em coro.

-Decidirei o castigo de vocês em breve – Marta falou levantando da mesa e pegando algo na sua mesa e nós entregando – Façam seus relatórios de saúde desse mês, e os entregue ainda hoje a Rute, sem atrasos, ou confusão.

-Podem ir garotas! – Padre Estevan disse e nos retiramos em direção à enfermaria.

Sentei numa maca e esperei a enfermeira chegar, assim que ela chegou, ela analisou o meu braço e foi pegar os itens necessários.

-Desde que a Cinthia foi embora, essa é a primeira briga séria que aconteceu – a enfermeira disse pegando algumas coisas na gaveta – Soube o motivo... A Briana consegue ser má.

-Tanto faz – eu disse olhando para o lado.

A enfermeira começou a tratar do ferimento, e após alguns segundos ela me liberou e Rute me levou até o meu quarto. Após ficar sozinha, sentei-me a mesa, e comecei a preencher minha ficha de saúde do mês.

Continua...