40- Desconfianças e medo.

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Boa leitura!

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JADE

Somos interrompidos com o barulho de várias mensagens chegando ao meu celular.

— Nossa! Quem será? — indago, abrindo a bolsa e pegando-o.

Destravo e abro as mensagens. Meus olhos ficam atônicos em frente a tela, querendo não acreditar no que tinha acabado de ler.

— Quem é amor? — Júnior pergunta, preocupado.

Viro o celular para que leia.

Não vou deixar seu filho nascer.

Você não sabe do que sou capaz.

Aproveite, porque não vai viver por muito tempo.

Júnior é meu e é comigo que irá se casar.

Eu te odeio!

— Quando a Isabela nos deixará em paz? — Júnior diz, irritado, saindo do elevador assim que ele para e a porta se abre. — Vamos agora mesmo prestar uma queixa contra ela. — segura em meu braço.

— Não Júnior! Não acho que seja necessário fazermos isso. A Isabela só está irritada porque descobrimos toda verdade sobre ela e o Fred, e sabe que não terá você de volta. Logo, toda essa raiva passará. — falo, tentando tranquilizá-lo.

— Não podemos confiar nela Jade. A Isabela está totalmente desequilibrada, pudemos comprovar isso ontem na casa de Rose. — fala, enquanto caminhamos para o estacionamento.

— A Isabela nunca foi equilibrada, isso sim! — pego a chave do meu carro e abro-o, assim que paro em frente a ele.

— Por favor amor, não vá ao consultório hoje. — diz, segurando em meu braço e virando-me para que olhasse para ele — Vamos esperar para ver o que ela pretende com todas essas ameaças, já que não quer denunciá-la. Tenho medo que aconteça alguma coisa com vocês dois. — alisa meu cabelo com a mão, enquanto a outra acaricia a minha barriga.

Paro, respiro fundo e digo o que acho de toda essa situação.

— Não posso deixar de viver por causa da Isabela. Não ver que é isso que ela quer?! Me amedrontar para que desista de você. Isso ela não terá, porque não tenho medo das suas ameaças. Sem contar que tenho pacientes esperando-me no consultório, que marcaram consultas há dias, não posso deixá-las esperando.

— Jade! Por Deus! — diz, segurando meu rosto com as duas mãos — Consultório, consulta, pacientes, tudo isso passa... Mas a sua vida não. Prometo que pedirei isso a você apenas hoje. Fique! Até que eu consiga descobrir algum...

— Não adianta, eu vou! — digo, sem esperar que termine o que tinha a dizer — Tomarei cuidado, eu prometo. — abro a porta do carro e entro.

Deixa-me te amar!(Finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora