25-Fim?!

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Boa leitura.

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JÚNIOR

— Não acredito que teve a coragem de escolher ela para ser a sua médica. — questiono, incrédulo, com o tamanho da sua audácia, assim que ligo o carro.

— Ela é uma das melhores médicas ginecologistas do Recife, só quis o melhor para o nosso filho. Nada pessoal. — tira o batom da bolsa e retoca os lábios, olhando pelo retrovisor do carro.

— O sofrimento que passou, tornou você uma mulher rude e sem coração Isabela. Eles não foram suficientes para te ensinar a dar o que, de fato, não conseguiu receber...O amor. Está devolvendo à vida com a mesma moeda. — digo, saindo com o carro, sem olhar para ela.

— Por que eu teria que dar o que não recebi durante toda a minha vida? — podia ver a dor em seus olhos — O único amor que recebi foi o seu, e agora ela quer tirar. — as lágrimas rolam pelo o seu rosto.

— A culpa do fim do nosso relacionamento foi exclusivamente nossa e não dela. — tento convencê-la — Ele estava desgastado, sabe disso. Então, não a culpe!

— E de quem é a culpa, se não for dela? — grita, como faz em todas as vezes, quando quer me convencer que está certa. — Você é meu! Entendeu? ME.U — podia ver a possessividade nas suas palavras, nos seus olhos.

— Isabela! Quando vai aceitar que não temos mais nada?! Essa insistência em achar que eu sou sua posse tem feito muita gente infeliz, inclusive você. — minha voz é calma, mas firme.

— Eu não me importo se estou fazendo alguém infeliz— as lágrimas rolam em seu rosto — Porque ninguém nunca se importou comi... — a palavra é cortada pelo seu choro descontrolado.

— Não é me atingindo, nem atingindo a Jade que vai curar essa sua dor. — desligo o carro, quando chegamos ao seu apartamento — É amando e perdoando. — olho em seus olhos cheios de lágrimas e rancor.

— Se achas que vou aceitar que aquela doutorazinha tome o que é meu, está muito enganado. — articula, enxugando as lágrimas do rosto — Se eu não posso ser feliz com você, ela também não vai ser. Porque eu não vou deixar!

— Não ouse em fazer nada contra ela, entendeu! — seguro em seu braço — Não quero que marque a próxima consulta para ela.

— Quem vai me impedir? — sorri irônica — Você? — Sai e fecha a porta do carro.

— Você não tem coração Isabela! — ligo o carro — Se pensa que vai conseguir me afastar da Jade, fazendo isso, está muito enganada. Nosso amor é muito mais for...

— Forte! — gargalha. — Coloca a cabeça na janela do carona e ameaça — Vamos ver até onde esse amor vai conseguir suportar. — dá as costas e caminha para a entrada do portão.

— A única coisa que me faz estar aqui é esse bebê. Se não fosse ele, juro que estaria bem distante de você. — bravejo, antes de dá partida no carro.

Deixa-me te amar!(Finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora