30-A força do nosso amor.

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Boa Leitura!

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JÚNIOR

Reflito um pouco nas palavras da Rose, pego a chave do carro em cima do centro e saio correndo.

— Ei menino! Aonde vai? O que vai fazer? — Rose grita ao me ver saindo.

— Vou fazer o que acabou de me aconselhar...ir atrás da mulher que amo. Me passa, por mensagem, o endereço da casa dos pais da Jade.  — retruco gritando, abrindo a porta do carro.

Depois de horas na estrada, finalmente, estaciono o carro em frente a casa dos seus pais. Desço do carro, aperto a campanhia e espero alguém falar no interfone.

— Sim! — fala uma voz grossa e firme.

— Eu gostaria de falar com a Jade. — digo, nervoso.

— Quem deseja falar com ela?

— Sou o... — paro para pensar o que de fato eu sou para ela. Decido dizer que sou apenas um amigo. — ...amigo dela. Ela se encontra?

— Melhor eu ir lhe atender. Só um momento.

Escuto o barulho da grade se abrindo, em seguida o do portão.

— Oi! O que deseja? — diz um coroa alto, de cabelos castanhos, misturados com grisalhos e de um sorriso fácil. Com certeza era o pai da Jade, porque seus olhos e sorriso eram parecidos com os dela.

— Oi! O senhor é? — estico a minha mão para cumprimentá-lo.

— Everaldo, o pai da Jade. — fala, apertando a minha mão.

— Ela se encontra?

— Não! Ela acabou de sair. Foi dormir essa noite no hotel que o hospital reservou para ela.

— Como assim ela foi dormir no hotel? Com quem? — pergunto num tom autoritário. O pai da Jade levanta as sobrancelhas e coloca uma cara de quem não estava entendendo nada do meu comportamento. Só em pensar que ela podia estar com aquele médico, me fez perder a sanidade. Respiro fundo, controlo-me e tento justificar a minha crise de ciúmes.

—É...quer dizer...ela não veio passar o final de semana com vocês? — Pergunto, mais brando.

— Sim! Mas ela precisava, pelo menos, passar um dia no hotel. Então, decidiu passar essa noite antes de voltar para Recife amanhã...e que eu saiba, ela está sozinha.

Ufa!

— Pode me passar o endereço?

— Desculpe...mas nem sei de quem se trata. 

— Me chamo Júnior, sou de Recife e tenho uma coisa muito importante para falar com ela.

— Júnior? Sei... — ele não estava com a cara que iria me dar o endereço tão fácil.

Deixa-me te amar!(Finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora