28-Descobertas.

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A verdade demora,

mas chega

sempre sem avisar!

Boa leitura!

Boa leitura!

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JADE

— Estou impressionado com a beleza desse lugar. Garanhuns é uma cidade encantadora, preciso voltar outras vezes. O Parque é lindo e o chocolate quente desse lugar é divinamente delicioso. — fala o Doutor Álvaro, sentado à mesa, a minha frente.

— Foi porque não conheceu outros pontos turísticos. Garanto que vai ficar ainda mais encantado quando puder conhecer o resto da cidade. — digo provando o pão de queijo que tínhamos pedido como acompanhamento.

— Se a minha guia turística se comprometer em mostrar o resto da cidade, eu terei o praz...

— Desculpe Doutor Álvaro, mas, infelizmente, terá que contratar outro guia. Juro que não terei tempo! — digo, cortando suas palavras.

— Podemos marcar outro dia. Eu não me importo viajar horas de Recife até Garanhuns para estar ao seu lado. — estica a sua mão e segura a minha na mesa.

Dessa vez ele está sendo mais direto nas suas intenções. Não posso negar que ele é um homem muito bonito, de um sorriso deslumbrante e muito atraente. Mas, não é ele que o meu coração quer.

— Doutor Álvaro! — tiro devagar a minha mão da sua — Não gostaria de alimentar nenhum sentimento entre nós dois. — ele franze o cenho, talvez, tentando entender a minha reação — Meu coração pertence a outra pessoa.

— É...eu...quer dizer...nunca... — balbucia surpreso.

— Nunca me viu com ele. — completo-o — Mesmo distante, ele está tão presente em mim, como o ar que eu respiro.

— Desculpe Doutora Jade, por ter sido tão invasivo. — solta um olhar discreto — Esse homem é um sortudo mesmo! — murmura baixinho, virando a cabeça para o lado.

— O que disse?

— Nada... apenas que fui um homem sortudo por ter aceitado o meu convite. — retruca, desconfiado.

— Acho que está passando da hora que combinamos. — falo, olhando para o relógio. — Vamos? — digo levantando da cadeira. Ele faz o mesmo.

— Sim...Claro...Vamos! — caminhamos para a porta de saída — Foi um prazer passar essas horas ao seu lado.

— Eu que agradeço o convite. Garanto que deu para matar, um pouco, a saudade da minha cidade. — paramos próximo a porta da varanda do estabelecimento.

— Espero te ver mais vezes — diz se aproximando, sem tirar os olhos dos meus. — Não pense que será tão fácil te esquecer.

 — Não pense que será tão fácil te esquecer

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Deixa-me te amar!(Finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora