49-Mágoas.

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Boa leitura!

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JÚNIOR

Depois que fizemos amor pela segunda vez — a segunda vez foi... Nossa!! Maravilhoso!! — tomamos banho juntos — foi só banho mesmo, acreditem — e fui ajudar minha menina doce a arrumar sua mala, fazia dias que tinha travado uma luta implacável com ela e estava quase perdendo essa batalha. Estava vendo a hora ela viajar apenas com a roupa do couro mesmo, de tão indecisa e perdida que estava. Acredito que seja a ansiedade em apresentar-se aos meus pais como a minha mais nova noiva — já que é conhecida, por eles, apenas como a melhor amiga da Rose — e dá a notícia que nos casaremos em breve.

Entro no nosso quarto com dois copos e um prato nas mãos. Parecia mais um equilibrista, bastava uma simples mexida de cabeça involuntária, ou um pequeno movimento em falso e tudo estaria no chão.

— Toma amor... trouxe um copo de suco para você e uma xícara de café para mim, junto com uns pãezinhos com queijo. — coloco os pãezinhos em cima do criado mudo que tem ao lado da cama — Depois dessas três difíceis batalhas, temos que recompor as energias. — digo, colocando o copo de suco em sua mão e dando um beijo carinhoso em sua boca. Ela sorri discretamente. 

— Três batalhas? — Que batalha meu amor? — questiona, juntando as sobrancelhas e olhando lindamente para mim, com os braços cruzados

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— Três batalhas? — Que batalha meu amor? — questiona, juntando as sobrancelhas e olhando lindamente para mim, com os braços cruzados.

— Ué... Você me seduziu duas vezes nesse quarto, e me atacou terrivelmente. Me senti numa guerra, numa batalha sangrenta onde você queria tirar todas as minhas forças com as suas investidas amorosas. — o seu cenho franzido dá lugar a uma gargalhada alta e gostosa — Não sorria senhorita Jade, quase fui morto nessa guerra. Você achando pouco,  ainda jogou-me a sua aterrorizante mala. Lutar em três batalhas dessas em menos de duas horas, não é nada fácil. Preciso de muito café e pãezinhos. — ela dobra a gargalhada, quando solto os ombros e faço uma cara de coitadinho para ela.

— Vem aqui meu eterno prisioneiro.— diz, colocando o copo de suco em cima da sua mesa de estudos, no canto do quarto, e passando as mãos envolta do meu pescoço. Seus lindos olhos cor de mel fixam os meus, enquanto suas mãos alisa, carinhosamente, minha nuca — Pode deixar que eu vou te alimentar muito bem, porque quero você lutando em muitas batalhas amorosas, onde eu serei sua rival.

Deixa-me te amar!(Finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora