46- Uma segunda chance.

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Boa leitura!

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JADE

— Fred, não! Não morra! — grito, balançando o seu braço.

Médicos, enfermeiras e seguranças, invadem o quarto. 

— Doutor Fred! — surpresas, as duas enfermeiras falam em uníssonos, assim que o vê no colo da minha mãe. Elas se aproximam, assim como os dois médicos. 

— O que aconteceu? — Um dos médicos indaga, ajoelhando-se ao lado de Fred e Segurando no seu pulso com uma mão, enquanto a outra abria seus olhos.

— Uma louca entrou aqui armada, querendo matar a minha filha. Quando ela atirou, ele pulou na frente e, infelizmente, a bala o atingiu. — minha mãe relata, visivelmente abalada e chorando muito.

— Vamos acionar a polícia agora mesmo. — um dos vigilantes diz, saindo rapidamente do quarto. Os outros o acompanham.

— Ele está em parada cardiorrespiratória. Suas pupilas estão dilatadas e também não consegui achar seu pulso. — extremamente nervoso, o médico retira apressadamente o jaleco encharcado de sangue do Fred.

Sentada no sofá, no canto do quarto, não consigo conter as lágrimas e choro compulsivamente. Uma das enfermeiras levanta a minha mãe e a coloca sentada ao meu lado. Ela passa o braço por cima dos meus ombros e me conforta com seu abraço. Nosso olhar não se afasta de Fred em nenhum momento, ele permanece inerte, pálido e sangrando muito.

— Não podemos tirá-lo daqui, sem antes trazermos ele de volta. — o médico rasga a camisa de Fred e inicia, com urgência, a massagem cardíaca — Vamos doutor Fred! Volte! Volte! — o médico fala alto, enquanto faz compressões em seu peito. Ele para as massagens, levanta a cabeça de Fred para trás, tampa seu nariz e dá um sopro forte em sua boca. Segura em seu pulso e encosta a cabeça em seu peito — Ainda nada! Ainda nada! — o médico diz nervoso, balançando a cabeça em sinal de negação.

— Vamos fazer uso da medicação vasopressora. Preparem uma adrenalina. — apreensivo, o outro médico pede olhando para as enfermeiras. Elas fazem sinal que sim com a cabeça e preparam ligeiramente a seringa com a droga.

— Por favor, não deixem ele morrer. Traga-o de volta, traga-o de volta. — peço ainda chorando.

— Calma minha filha, vai dá tudo certo. Lembre-se que está grávida, precisa pensar no seu filho, no meu neto. — abraça-me mais forte, tentando me acalmar — Vamos sair daqui! — ela pede ansiosa, entrelaçando seus dedos nos meus e olhando em meus olhos.

— Não mãe, não me peça para sair daqui, sem antes ver se o Fred voltou, sem antes saber que seu coração está batendo em seu peito novamente. Eu estou bem, eu juro. — relato, olhando para ela e, ao mesmo tempo, para os procedimentos que os médicos faziam em Fred.

— Que droga! — o médico diz, passando as mãos pelos cabelos — Ele não voltou, mesmo depois da adrenalina. — fala, desapontado — Vamos Fred, sei que quer muito viver. — diz, fazendo compressão em seu peito novamente.

Deixa-me te amar!(Finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora