43-Uma nova chance para te amar.

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"Em todas as chances

que eu tiver...

te amarei em 

todas elas!"

Júnior (personagem da história)


Boa leitura!

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JÚNIOR

Olho pesaroso para Jade e não consigo conter as lágrimas, elas se misturam a dor e a alegria. Eles estavam bem, mas ainda requeriam cuidados.

— Meu amor... — olho para ela e para os aparelhos a sua volta — Nosso filho está vivo, logo sairão daqui. — falo próximo ao seu ouvido e segurando forte a sua mão — Pensei que fosse perder vocês para sempre. — acaricio o seu rosto — Eu te amo tanto, que não aguentaria viver sem você. Sabe que te amo não sabe?

Sinto ela apertar minha mão devagar, enquanto uma lágrima escorre pelo seu rosto.

— Jade... você pode me ouvir?! — indago, admirado com a reação que teve em apertar, mesmo que sutilmente, a minha mão. Meus olhos se fixam ao seu rosto, na esperança de vê-la abrir os olhos.

Ela permanece serena e calma. Apenas uma lágrima escorre pelo canto dos seus olhos. Um momento de dor e aflição, ao qual tinha pressentido que iríamos passar. O coração não se engana, ele avisou-me que algo ruim iria acontecer. Sinto-me um derrotado, por não ter sido capaz de protegê-los.

Meu peito dói demasiadamente...

— Minha vida... não chore. — digo, enxugando a lágrima do seu rosto — Vai ficar tudo bem, eu prometo. Não deixarei que nada mais aconteça de ruim com vocês dois. Eu os protegerei com todas as minhas forças. Até mesmo a Isabela, não permitirei que volte a te ameaçar.

Percebo a serenidade do seu rosto desaparecer e ele transformar-se em angústia e dor. Ela aperta os olhos com força e franze o cenho, demostrando que algo a incomodava. Balbucia sons incoerentes e move a cabeça de um lado para outro. O monitor cardíaco apita, mostrando que algo está errado. Olho para o aparelho e vejo sua frequência cardíaca passar dos 120bpm e sua pressão arterial subir.

— Jade... fique calma, vai ficar tudo bem! — tento acalmá-la, segurando em seus ombros.

Doutor Helder entra na UTI, feito um furacão, junto com duas enfermeiras. 

— Precisa sair, agora! — ordena, puxando meu braço e tirando-me de cima dela.

— O que está acontecendo doutor? — indago nervoso, enquanto empurra-me para fora da UTI. Com urgência, vejo uma das enfermeiras injetar um medicamento no soro. — Ela está morrendo? Não a deixe morrer doutor!! Por favor, não a deixe morrer!! — grito, entre lágrimas, antes de sair.

Deixa-me te amar!(Finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora