53-Nossa união.

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Boa leitura!

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JADE

Depois de dias de ansiedade, enfim chegou o dia do nosso casamento. Estou no quarto de Rose, em frente ao espelho, pronta para subir ao altar e me entregar de corpo e alma ao homem da minha vida. Coloco a mão em minha barriga e a aliso carinhosamente, agradecendo a Deus pela vida do meu filho e por permitir estar vivendo esse momento junto com ele.

Ainda com os olhos fixos ao espelho, um filme se passa em minha cabeça e começo a refletir sobre a minha vida e como ela mudou tão rapidamente. Eu, que abria a boca para dizer que não acreditava que um homem era capaz de amar uma mulher de verdade, estou prestes a me entregar profundamente a esse amor.

Júnior... foi ele que me ensinou que o amor verdadeiro existe. Que o amor pode ser vivido e sentido da maneira mais linda, mágica e pura. Que sentir borboletas no estômago, o coração pulsar forte e seu corpo todo estremecer, ao ver o homem que você ama, não é coisa de livros de romance e sim, sintomas de um grande amor.

O nosso amor venceu! Venceu a minha indecisão, a minha passividade, o meu medo, o meu receio. Venceu o ciúme, o ódio e a possessividade da mulher que tentou, de todas as formas, destruí-lo — ele venceu a Isabela. O nosso amor transbordou, nos trazendo vida, felicidade e paz. Faz-me lembrar da passagem bíblica que colocamos no convite de casamento: 

"O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta."  

Nossos familiares fizeram questão de estarem presentes. Recife foi invadida por Garanhuns e Fortaleza. Todos estão nitidamente felizes, menos o Fred. Depois do dia em que esteve em meu consultório, não o vi mais. Clarice disse que ele pediu licença do hospital e viajou para Portugal, logo após a nossa conversa. Confessou a ela que não aguentaria me ver casando com o Júnior e nem de abrir os jornais, nos dias seguintes, e ver notícias do meu casamento. Sinto muito, Fred... mas Júnior me deu o que você nunca foi capaz de me dar: amor!

Rose dá duas batidas rápidas na porta, trazendo-me de volta dos meus pensamentos.

— Está pronta? — pergunta, vindo em minha direção.

— Sim! Acho que estou! — respondo, enxugando os olhos marejados com um lenço e virando-me para ela.

— Vai borrar toda a maquiagem se inventar de chorar agora, Jade. — ela diz, pegando o lenço da minha mão e enxugando devagar os cantos dos meus olhos — Deixa pra chorar quando terminar o casamento.

— Não sei se vou conseguir segurar as lágrimas até que termine, Rose. — contraponho, segurando as lágrimas que estavam querendo cair.

Meus pais entram no quarto e dão um largo sorriso, assim que me veem. Sem esconder a minha felicidade, sorrio de volta para eles.

 Sem esconder a minha felicidade, sorrio de volta para eles

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Deixa-me te amar!(Finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora