45- Perdão.

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Assumo que

errei e agora

apenas imploro

seu perdão!

Fred (Personagem da história)


Boa leitura!

Boa leitura!

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JÚNIOR

— Você disse locatária?

Ele diz que sim com a cabeça.

— Sabe o nome dela? — indago, apreensivo.

— Sim, está aqui. — diz, olhando para o papel em sua mão.

— Qual? — pergunto, de sobrancelha arqueada.

— Isabela Aciolli Mendonça. 

— Não acredito! — falo nervoso, puxando o papel da mão de Eduardo e comprovando com meus próprios olhos o nome da locatária do carro. Sim, de fato era ela... a Isabela.

Sinto a raiva tomar-me. 

— Desgraçada! Como ela teve a coragem de fazer isso! Quase matou a Jade e o meu filho. — enfurecido passo a mão pelos cabelos diversas vezes, tentando acreditar na tamanha maldade dela. O papel treme em minha mão, assim como todo meu corpo. 

— Por acaso, a conhece? — Eduardo indaga, olhando em meus olhos.

— Sim. — respondo, quase inaudível — Ela é minha ex-noiva e vinha ameaçando a Jade, porque não aceitava o término da nossa relação.

— Pelo amor de Deus Júnior! — ele fala alto, abrindo os braços e batendo as duas mãos nas coxas com força — Como podem ficar recebendo ameaças e não comunicarem a polícia?! — ele fala, visivelmente, enraivecido — Acharam que as ameaças eram declarações de amor e que ela não teria coragem de cumpri-las?! — diz, ainda com a voz alterada — Olha ai...Olhe... — aponta para porta do quarto da Jade — Ela cumpriu e quase matou minha irmã, junto com meu sobrinho.

Escuto tudo de cabeça baixa, pois sei que ele tem toda razão.

— A Jade não quis denunciá-la. Eu insisti, implorei... mas ela não acreditava que a Isabela pudesse cumprir as ameaças.

— Jade e seu grande coração — ele balança a cabeça de um lado para outro, em sinal de reprovação — Ela sempre foi assim... acha que todas as pessoas que estão a sua volta são boas e sem maldades. Papai e eu sempre a orientava sobre esse seu jeito bondoso demais e não conseguir enxergar o perigo a sua volta. Agora está ai o resultado, quase foi morta por isso. — bufa, soltando os ombros.

— O ciúme e a possessividade de Isabela quase a matou. Não sabia que sua ficção por mim, a levasse a cometer essa loucura. — falo, sem acreditar na sua atitude insana. Com as mãos no bolso e encostado na parede, Eduardo escuta-me com semblante sério.

Deixa-me te amar!(Finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora