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Em algum momento Derek assume a liderança e sua língua começa a me dominar, sem dizer de suas mãos passando pela minha perna e ás vezes apertava com mais força em sincronia com sua mão na minha nuca e me trazia ainda mais próximo dele, se isso ainda fosse possível.

Estávamos totalmente a mercê um do outro, ou melhor, dizendo... Estávamos a mercê de nossos desejos e nenhum dos dois pareciam ligar para isso, mas em um segundo a realidade me atinge.

- Derek – Paro o beijo, e sussurro seu nome, mas isso só o faz me trazer para perto dele novamente e começar a beijar atrás de minha orelha e seguir para meu pescoço – Branson.

- O que foi Helsten? – Ele para com aquela gostosa tortura e me olha com aquele brilho nos olhos e sabia exatamente o que aquilo significava.

- Estamos no hospital – Digo com um sorriso bobo no rosto.

- E? – Suas mãos ainda passavam pela a extensão da minha coxa e com adição daquele sorriso bobo em seus lábios, eu estava tentada em falar que não tinha problema nenhum.

- Alguém pode chegar a qualquer momento para me chamar – Suspiro e encosto minha testa na sua.

- Podemos trancar a porta – Sua voz rouca me faz querer cogitar aquilo, tudo nele me deixava tão excitada.

- Você sabe que não podemos e estou trabalhando, isso é antiético! – Saio do seu colo e Derek joga sua cabeça para trás e suspira. Ele estava frustrado e eu também.

Volto a me concentrar na comida de Lana, até porque era a única coisa que ia me ajudar a parar de pensar nos desejos do meu corpo, já ele devia estar tentando lidar com isso também, Branson ainda não tinha olhado para mim.

Era difícil pensar que isso realmente estava acontecendo, ele ainda não era a pessoa mais carinhosa do mundo e me tirava do sério a maioria das vezes, mas lá estávamos nós nos pegando em uma sala do hospital.

- Está rindo do que? – Ele diz e me faz virar em sua direção.

- Da nossa atual situação – Dou de ombros e tomo um gole de água – Essa foi a sala que a gente teve nossa primeira discussão.

Derek olha em volta e levanta uma sobrancelha, agora ele tinha dado conta também e sorri.

- Quem diria – Digo e observo-o se levantando.

- Bom, eu lembro o jeito que você me olhou quando eu tirei minha camiseta em sua frente – Ele chega mais perto de mim e me sinto frustrada por não conseguir esconder minha atração.

- Convencido – Mostro a língua para ele e me viro para arrumar a mesa, a comida de Lana estava deliciosa como sempre.

- Preciso voltar, deixei Charlotte dormindo – Ele senta na mesa e de frente para mim.

- Tudo bem. Obrigada por trazer minha janta – Abro um largo sorriso e ele também.

- Confesso que esperava uma sobremesa em troca, mas tudo bem – Ele dá de ombros e eu gargalho. Esse era um lado dele que eu gostava.

- Mas foi um aperitivo – Digo e me levanto. Sua sobrancelha arqueia e chego mais perto dele, minhas mãos trás seu rosto até a mim e o beijo novamente – É o suficiente.

- Isso é o que você diz – Ele me aperta contra seu corpo e eu "sentia" o que ele queria dizer. Meu rosto cora instantâneamente e ele gargalha.

- Boa noite Doc – Ele dá um rápido beijo na minha bochecha e se afasta de mim – Nos vemos amanhã.

Dessa vez ele saiu sem minha resposta, pois ainda estava um pouco atordoada e um pouco excitada. Caio na cadeira um alto suspiro e penso que meu plantão tinha ficado mais difícil agora.

Hello Doc.  • Concluída •Onde histórias criam vida. Descubra agora